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Quadrinistas piauienses buscam destaque no mercado nacional de quadrinhos

Quadrinistas piauienses buscam destaque no mercado nacional de quadrinhos

11/12/2015 12:49

Os autores mostraram trabalhos em feira internacional de Belo Horizonte

Piauienses com quadrinhos lançados no estado aproveitaram a  9° Feira Internacional de Quadrinho (FIQ), que aconteceu entre os dias 11 e 15 de novembro, em Belo Horizonte – MG, para buscar espaço e reconhecimento no mercado nacional de HQs. Ao todo 10 quadrinistas do Piauí conseguiram espaço no evento. Entre eles, destaque para Bernardo Aurélio e seu irmão Caio Oliveira, ambos com três títulos lançados.

Segundo Bernardo Aurélio, o evento é grandioso e por isso foi muito difícil conseguir destaque. “Até que vendi bem. Consegui certo destaque, principalmente com o Foices e Fação, que conta a historia da Batalha do Jenipapo”, diz. Bernardo acrescenta ainda que é muito legal mostrar o trabalho ao lado de grandes nomes do quadrinho nacional e mundial, embora isso acaba apagando um pouco os autores pouco conhecidos.  

 

 Bernardo Aurelio é quadrinista e proprietário da banca de revista Quinta Capa

Entre todos os artistas piauienses que estiveram no evento o quadrinista Caio Oliveira foi um dos que conseguiram mais destaque. Segundo Caio, muitas pessoas já conheciam seu trabalho, graças à sua pagina na internet chamada Cantinho do Caio. “A repercussão que meu trabalho teve lá foi maior do que eu pensava. Várias pessoas me reconheceram”, afirma. 

Tanto Caio quanto Bernardo ficaram surpresos com a reação do público ao descobrirem que eles são piauienses. Segundo eles, poucos esperavam que o estado fosse capaz de produzir quadrinhos de boa qualidade. Caio ainda disse que chegou a receber propostas de editoras que gostaram de seu trabalho.

Caio Oliveira faz sucesso na internet com quadrinhos satíricos de personagens da Marvel

Mesmo com uma boa recepção ao grupo de piauienses em Belo Horizonte, eles ainda sentem que há muita dificuldade em se produzir quadrinhos aqui nos estado. De acordo com Bernardo, também proprietário de uma banca de revista em quadrinhos, poucas pessoas compram produções locais. “Vendendo bem ou mal a gente tenta se manter”, desabafa. A professora Wilimar Sampaio, fã de quadrinhos, confirma isso. “Eu não conheço muitos quadrinhos do Piauí, nunca li nenhum”, salienta.

 

Texto: André Luís Moreira

Fotos: Flávia Carvalho

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