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Livro digital garante futuro promissor no mercado editorial brasileiro

11/12/2015 16:25

A previsão é de que os livros digitais cheguem a 2,5% do faturamento do mercado editorial do país

Em 2007, chegava ao mercado americano os e-readers (leitores digitais), hardware cuja função é simular, através de uma tecnologia sem luminosidade e pouco reflexiva, as páginas de livros físicos, e com uma memória capaz de armazenar um verdadeiro arsenal de livros (e-books). No Brasil, os e-readers chegaram em 2009, e desde então, rendem frutos para o mercado editorial no país.

Para o historiador e escritor piauiense Agostinho Torres, as principais vantagens do leitor digital estão na praticidade de poder carregar uma grande quantidade de livros para qualquer lugar. Além da tecnologia e-paper, que simula uma página de livro e não cansa a visão do leitor.

O Global E-Book Report de 2014, relatório publicado pela empresa de consultoria alemã Rüdiger Wischenbart, prevê que os livros digitais cheguem a 2,5% do faturamento do mercado editorial brasileiro.

O percentual geral é pequeno, no entanto os dados indicam um futuro promissor para os livros digitais. Ainda assim, muitos saudosistas optam pelos livros físicos e recusam-se a aderir ao mundo digital da literatura. Como é o caso da estudante de Química, Thainar Martins, que diz não ter curiosidade em experimentar e-readers e considera mais emocionante folhear e sentir as páginas dos livros. “Não me sinto segura em ter que depender da tecnologia para ler. Com o livro físico posso ler o que quiser sem prazo de validade” enfatiza a estudante. 

 

E-books e o mercado editorial brasileiro

Como escritor, Agostinho Torres acredita que a concorrência entre e-books e livros no formato físico trarão benefícios. Visto que, os livros físicos teriam que investir mais em acabamento, atrativos visuais e capas bem trabalhadas para se manterem no mercado. “O medo dos e-books é por parte das livrarias, que estão acostumadas a ser a ganhadora da maior parte do faturamento. Porém, atualmente os clientes estão preferindo cortar ao máximo possível os intermediários que aumentam absurdamente os preços dos produtos”, explica Agostinho.

 

Livro digital também é lei no Brasil

A aprovação do projeto de Lei n° 4534/2012 é um dos fatores que pode incrementar mais ainda a venda de e-books no país. Visto que, o projeto propõe a alteração da Lei nº 10.753/2003 que institui a Política Nacional do Livro e que até então só considerava o formato digital como livro para deficientes visuais. O novo projeto propõe que a definição de livro também abarque os e-books.

Além disso, o Programa Nacional do Livro Didático de 2015 propõe que os livros didáticos da rede pública também possuam a opção digital. Com conteúdos multimídias como vídeos, animações, jogos, simuladores, entre outros itens para auxiliar na aprendizagem.

Texto e foto: Anabela Riso

Vídeo: Reprodução

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