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Histórico

O PPGAArq E O MEIO-NORTE
 
O Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Arqueologia parte, por um lado, da experiência adquirida a partir de alguns projetos, grupos e núcleos de pesquisa que têm importante significado na sustentação e desenvolvimento da pesquisa, do ensino e da extensão no Piauí; e, por outro, do fato de que pesquisadores das duas áreas têm sido interpelados pela crescente demanda de profissionais qualificados para atuarem na região.
 
O PPGAArq se posiciona no centro geográfico de uma demanda que se estende pelos sertões da Paraíba e de Pernambuco, a leste, até, a oeste, o Maranhão, o Pará e o Amapá e, ao sul, à Bahia e a Tocantins. Teresina, pólo reconhecido de serviços médicos e educacionais, está se tornando também pólo de formação pós-graduada, respondendo a toda essa vasta área citada acima. Não se deve esquecer que essa área não é tão-somente provedora de recursos humanos, estudantes e futuros profissionais, mas é, sobretudo, lócus de espaços-tempos onde urgem a pesquisa em Antropologia e em Arqueologia.
 
Assim, tanto as Áreas de Concentração (Antropologia e Arqueologia), como as Linhas de Pesquisa do PPGAArq (por um lado, uma Linha mais voltada para a compreensão dos marcadores sociais das diferenças e, por outro, uma Linha direcionada para o entendimento das questões relativas às ruralidades e às territorialidades, além de uma Linha única de Arqueologia, essencialmente voltada para o conhecimento, a preservação e a conservação de sítios e do patrimônio arqueológico histórico e pré-histórico), foram pensadas de maneira a se adequar às realidades e particularidades regionais.
 
A ANTROPOLOGIA E A ARQUEOLOGIA NO PIAUÍ
 
Compreender os processos de constituição social das diferenças culturais no tempo (histórico e pré-histórico) e no espaço (regional) com a finalidade de promover a formação da cidadania cultural pode ser considerado o objetivo (e objeto) maior dos estudos antropológicos e arqueológicos.
 
No Piauí, a Antropologia e a Arqueologia, como campos disciplinares científicos, se institucionalizaram com a instalação da Missão Arqueológica Franco-Brasileira e a criação do Núcleo de Antropologia Pré-Histórica (NAP) na Universidade Federal do Piauí, em fins da década de 1970, ambos coordenados pela arqueóloga Niède Guidon, e com a conseqüente criação, no início da década seguinte, do Departamento de Ciências Sociais e da Associação de Pesquisadores em Ciências Humanas (APeCH), tendo à frente da área de Antropologia um membro da equipe de Niède Guidon, a etnóloga Vilma Chiara.
 
Assim, Antropologia e Arqueologia, no Piauí – talvez mais claramente do que em outras unidades da Federação–, têm uma genealogia acadêmica comum que marcaria a história do desenvolvimento desses campos disciplinares em seus primórdios – em uma espécie de “linhagem” comum.
 
Mais de duas décadas de pesquisas em Antropologia e Arqueologia no Piauí levaram alguns professores e pesquisadores da UFPI a criar, em 2007, um curso de graduação em Arqueologia e Conservação de Arte Rupestre e, em 2008, o Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Arqueologia.
 
Os diversos núcleos e grupos de pesquisa, tentando dar conta da demanda, percebem a necessidade de formação de profissionais qualificados titulados, através dos cursos de graduação em Ciências Sociais e em Arqueologia e Conservação de Arte Rupestre, por um lado, e, por outro, do curso de Mestrado em Antropologia e Arqueologia.

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