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Internacionalização do ensino leva ao desenvolvimento da ciência e inovação

06/08/2012 14:48

Com o programa do Governo Federal, Ciência sem Fronteiras, estudantes de todo o país estão tendo a oportunidade de estudar e entrar em contato com o que há de mais avançado em ciência e tecnologia, nas melhores universidades do mundo. Ao retornarem, trazem consigo uma bagagem cultural e profissional rica a ser compartilhada com os amigos de curso e também com os professores.

A Pró-Reitora de Ensino de Graduação - PREG, Regina Ferraz, ressalta que o programa é importante para o Brasil, o aluno e sua instituição, pois, o programa permite a atualização de conhecimentos em grades curriculares diferenciadas, promove a internacionalização da ciência e tecnologia nacional, contribui na formação de profissionais altamente qualificados, que retornam para seu país para contribuir com seu desenvolvimento.

No início deste ano, foram selecionados sete estudantes da Universidade Federal do Piauí - UFPI, no programa Ciências sem Fronteiras. Quatro embarcaram para os Estados Unidos e três foram para Espanha.

Ana Lívia Castelo Branco, estudante do curso de Enfermagem, Sílio Lima e Francisco Marcos Costa, alunos do curso de Bacharelado em Química, embarcaram em março para a Espanha

Tiago Gama Rodrigues, do curso de Ciência da Computação, faz intercâmbio na Universidade Bucknell na cidade de Lewisburg, Pensilvânia, nos Estados Unidos

A concessão de bolsa para o segundo semestre de 2012, selecionou o maior número discentes da instituição, ao todo foram 55. Destes, 24 irão para Portugal, 21 para Espanha, sete para o Canadá, um para o Reino Unido, um para os Estados Unidos e um para a Alemanha. Segundo Regina Ferraz, a administração superior tem apostado nos últimos anos na internacionalização da instituição como forma de melhorar o ensino, possibilitando a troca de aprendizado e experiências com universidades de outros países.

Estudante de medicina, Regina Silva Rabelo, única selecionada para cursar a graduação sanduíche no Reino Unido

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Ciência Sem Fronteiras seleciona aluno de engenharia civil da UFPI

Primeiro aluno de graduação contemplado com bolsa do Programa Ciência Sem Fronteiras (CsF)

Sobre o Ciência sem Fronteiras

Segundo o Ministério da Educação (MEC) o programa possui 14.676 bolsas, disponíveis para vários países, parte delas ainda em processo seletivo. A meta é superar em investimento a marca de R$ 3.2 bilhões até 2015 e a utilização de até 75 mil bolsas, além de 26.000 bolsas concedidas com recursos da iniciativa privada. Portanto, no total o programa irá oferecer 101.000 bolsas a estudantes e pesquisadores no País e no Exterior.

O programa Ciência sem Fronteiras é uma iniciativa do Governo Federal, por meio dos ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC) e suas instituições de fomento - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI) e Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).

O programa oferece alguns benefícios como custos referentes às taxas escolares; Bolsa integral exclusivamente ao aluno; Auxílio instalação; Seguro-saúde; Auxílio deslocamento ou passagem aérea de ida e volta em classe econômica promocional, para o translado Brasil/País de Destino/Brasil.

O Programa objetiva propiciar a formação de recursos humanos altamente qualificados nas melhores universidades e instituições de pesquisa estrangeiras, com vistas a promover a internacionalização da ciência e da tecnologia nacional, estimulando estudos e pesquisas de brasileiros no exterior, inclusive com a expansão significativa do intercâmbio e da mobilidade de graduandos.

Como funciona a seleção

Segundo a pró-reitora Regina, a universidade fica responsável pelo processo de homologação visando, principalmente, selecionar os melhores alunos inscritos nas Chamadas Públicas para concessão de bolsas de Graduação Sanduíche no Exterior. Inicialmente é realizada uma pré-seleção para saber se os pretendentes a bolsa, preenchem os requisitos exigidos pelo edital. Depois de pré-selecionados, os candidatos se inscrevem no site do CsF e passam a concorrer a vaga com todos os estudantes brasileiros pré-selecionados em suas instituições. A partir daí, a responsabilidade fica a cargo do discente.

A pró-reitora esclarece que após a seleção geral, a UFPI sempre realiza reunião com os estudantes selecionados e seus pais, para esclarecimentos sobre o programa. Pois, segundo ela, muitos dos discentes são muito novos, com idade de 18 a 25 anos, e irão para primeira experiência no exterior. E os pais precisam ter certeza de que o programa é confiável.

Entre outros pré-requisitos, os candidatos devem estar matriculados em curso de nível superior nas áreas prioritárias do Programa; ter nacionalidade brasileira; ter cursado no mínimo 20% e no máximo 90% do currículo previsto para seu curso e se comprometer a permanecer no Brasil pelo dobro de tempo que permanecer no exterior para a realização da graduação sanduíche.

Regina Ferraz, explica que todas as matérias cursadas pelos alunos durante o Programa Ciência Sem Fronteiras serão aproveitadas como disciplina, atividade complementar, extra-curricular e estágio para a graduação. "É uma experiência sem medida, pois além da possibilidade de estudar em centros de referência, os alunos têm contato com outra cultura", diz.

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