LABENF / SIMENF (Página 4)
Assim o ensino de simulação se desenvolve por meio das seguintes bases principais: Estação de Habilidades: trata-se do ensino tradicional em laboratório no qual é privilegiado protocolos técnicos, como a ressucitação cardiovascular; procedimentos técnicos como banho no leito; punção venosa entre outros. O docente tem a função de instrutor e pode controlar todas as ações de ensino desejadas. Utiliza-se para fixar passo; algoritmos entre outros. Possui um grau de realismo limitado pela condição estática das peças. Exemplos clássicos dessa etapa seriam o ATLS, BLS (SCALABRINI, 2011) e procedimentos específicos de técnicas de enfermagem. Nessa etapa utiliza-se peçcas como braços em diferentes idades; troncos; cabeça pescoço; maniquins estáticos e representa baixa e média complexidade de simulação. Os alunos necessitam apreender essas habilidades para poder atender o cliente completo com qualidade. É indispensável para alunos em fundamentação básica e para captar assistência mínima nos ciclos de vida específicos antes de seguir para a próxima etapa. Simulação Clínica: trata-se de estratégia de ensino que necessita de espaço específico para ser executado. O docente elabora um cenário em um formulário modelo. A estratégia é executada conforme as seguintes etapas: 1. Planejmento dos casos clínicos que envolvem a equipe de enfermagem e saúde. Elabora-se o Briefing (sem tradução para o português) com o grupo de alunos; 2. Execução do cenário pelo grupo junto ao paciente simulador humano avançado. Essa etapa é observada pelos demais alunos da turma que devm possuir um checklist do caso para apontar situações de sucesso e de atenção no cuidado dispensado; 3. Debriefing (sem tradução para o português), ocorre após a execução do cenário é conduzida pelo docente na condição de socializador das ações desenvolvidas. Jeffries (2005) explica que o processo de ensino e aprendizagem de simulação em enfermagem é complexo, multifatorial e transformador. Envolve fatores do professor; fatores do estudante(programa, nível e idade); aprendizagem ativa, feedback, interação das capacidades doa estudantes, aprendizagem colaborativa, tempo da tarefa, diversidade na aprendizagem e alta expectativa. As concepções de simulação (objetivos, realismo, complexidade e avaliação de desempenho) e os resultados esperados (conhecimento, habilidade, pensamento crítico, satisfação e auto confiança) trancedem a capacidade pressumida do docente frente as ações vivenciadas pelos estudantes. O docente não tem controle em toda a ação, mas pode fazer intervenções criativas. A técnica de simulação deve ser empregada para situação que reproduzem habilidades com alto grau de realidade possibilitanto cenários de baixa, média e alta complexidade que devem ser inseridos gradualmente ao longo do curso de enfermagem principalmente nas disciplinas de ciclo vital a partir da fundamentação básica e semiologia/semiotécnica sendo importante a aplicação de cenários cada vez mais fidedignos e realísticos a medida que as habilidades fundamentais de cada ciclo vital forem estabelecidas ao longo das disciplinas. No Estágio Curricular I e II o aluno utilizará a simulação antes de ir a campo. Bem como durante os estágios, os docentes e discente poderão eleger casos clínicos que mereçam ser reproduzidos em simulação para melhor apreensão cognitiva, psicomotora e até afetiva na construção de competências complexas de cuidado.
© 2010, Universidade Federal do Piauí - UFPI Campus Universitário Ministro Petrônio Portella - Bairro Ininga - Teresina - PI
Coordenadoria de Comunicação Social, 3215-5525,
comunicacao@ufpi.edu.br
CEP: 64049-550 - Todos os direitos reservados.