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LABENF / SIMENF (Página 5)

Com efeito o perfil do profissional mais competente para o mercado fomentará a pesquisa na área que tem produzido vários estudos apontando que essa perspectiva metodológica de ensino tecnológico é largamente realizada em grandes centros de educação de países desenvolvidos, como o Estados Unidos, Canadá, França, Chile dentre outros, demonstrando a importância de inclusão do Brasil nesse contexto inovador. Na perspectiva da pesquisa, o laboratório oferece reflexões frente a prática e formação de enfermagem com foco no próprio treinamento das habilidades de enfermagem, manejo de situações clínicas freqüentes da prática diária, interações interpessoais, correta utilização dos recursos para otimização assistencial e educacionais, além das atitudes em casos clínicos específicos de cada etapa do ciclo vital. A utilização do SIMENF é uma oportunidade de relacionar ensino, pesquisa e extensão desenvolvendo em laboratório propostas inovadoras de formação profissional, uma vez que o paciente simulador tem todas as reações humanas frente as ações assistências, como um robô. É incontestável que o uso de simuladores para pesquisa e ensino, como afirma Trocon e Maffei (2007, p. 159) “se insere no movimento crescente e cada vez mais difundido em todo o mundo para o ensino e o treinamento das habilidades clínicas em bases mais racionais e efetivas” No que se refere às atividades extencionistas, o SIMENF funciona amplamente na promoção a saúde e aprimoramento da atuação de toda a equipe de enfermagem local, discentes e docentes de outras escolas de nível técnico, tecnológico e superior. Dessa forma, a aprendizagem mediante simulações clínicas, a enfermagem poderá estabelecer um plano de cuidados adequado, eficaz e coerente às necessidades dos pacientes, família e comunidade. Desse modo, a infraestrutura física e de equipamentos do SIMENF contribui para ensino, pesquisa e extensão envolvendo os mais diferentes aspectos de formação profissional em saúde como comportamento frente a óbitos, dimensionamento de medos, ansiedade e insegurança no processo de saúde, favorecendo estudos de cognição e reações do trabalho em equipe. Essa experiência prévia poderá proporcionar o desenvolvimento de habilidades e diminuição do impacto psicológico que geralmente ocorre na práxis do profissional de saúde favorecendo a população assitida. A produção científica vem enfatizando o uso do laboratório de simulação de enfermagem e saúde, como suplementação e complementação da produção e aprendizagem de práticas clínicas assistenciais (ARAUJO; WITT, 2006; GOMES; GERMANO, 2007).

REFERENCIAS

ARAUJO VE, WITT RR. O ensino de enfermagem como espaço para o desenvolvimento de tecnologias de educação em saúde. Revista Gaúcha de Enfermagem, vol 27, n1, p.117-23, 2006

GOMES, C.O., GERMANO, R.M. Processo ensino/aprendizagem no laboratório de enfermagem: visão de estudantes. Revista Gaúcha de Enfermagem , vol 28, n. 3, p. 401-8, 2007.

JEFFRIES, P. R. A framework for designing, implementing, and evaluating simulations used as teaching strategies in nursing. Nursing Education Perspectives, n. 2, v. 26, mar-abril 2005, p. 96-103.

TERCEIRO CURSO DE INSTRUTOR DE SIMULAÇÃO EM SAÚDE. Universidade Estadual de São Paulo, Faculdade de Medicina. SCALABRINI, A N (org), abril, 2011.

TRONCON, LEA; MAFFEI, M L. A incorporação de recursos de simulação nos Cursos de Graduação em Medicina da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto USP. Medicina (Ribeirão Preto) 40 (2): 153- 161, abr/Jun, 2007

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