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LABENF / SIMENF (Página 3)

Trata-se de laboratório com suporte tecnológico avançado, constituindo-se, desse modo, a primeira experiência no nordeste brasileiro até 2009, dentre as 22 experiências nacionais existentes até o momento. O uso de simulação na formação da área de saúde esta bastante difundindo na área de enfermagem e medicina, a tecnologia tem sua origem nos treinamentos militares, de aviação, aeroespaciais e nucleares. Kohn, Corrigan e Molla (2000) explicam que as atuais recomendações do Comitê de Qualidade no Cuidado a Saúde da América no que se referem a prevenção de erros médicos, de enfermagem e de farmácia para segurança do paciente em organizações de saúde incluem o treinamento da equipe por simulação, apoiados nos resultados dessa tecnologia envolvendo aspectos de segurança do paciente, gestão da equipe em situação de crise (emergência), estimulo a interdisciplinaridade da equipe, bem como o valor da técnica para formação de profissionais. Desse modo, o desenvolvimento científico e tecnológico proporcionado pelo laboratório SIMENF envolve o Estado do Piauí, dentre aqueles que oferecem laboratórios compatíveis com as perspectivas metodológicas de última geração, largamente realizadas em grandes centros de ciência e pesquisa de países desenvolvidos, como o Estados Unidos, Canadá, França, Portugal dentre outros, demonstrando a importância de inclusão do Brasil nesse contexto inovador. Trata-se, nesse sentido, de uma oportunidade de relacionar estreitamente pesquisa, ensino e extensão desenvolvendo em laboratório propostas inovadoras de formação de competências profissionais em Enfermagem e Saúde, uma vez que os pacientes simuladores tem todas as reações humanas frente às ações assistências, como um robô. O SIMENF atende todas as disciplinas profissionais do Curso de Enfermagem, fomentando pesquisas em graduação e pós graduação lato e stricto sensu, principalmente por se constituir no que há de mais avançado no ensino tecnológico de Enfermagem no Brasil e no mundo. Concretizando, dessa forma, objetivos comuns de pesquisa e ensino, a medida que provêem “condições de desenvolvimento de investigações científicas neste campo do ensino baseado em simulações, afeito à área do conhecimento da Educação Médica” (TROCON e MAFFEI, 2007, p. 159) Desse modo, no que se refere especificamente ao ensino, a simulação no laboratório diminuirá medos, ansiedade e insegurança dos discentes, favorecendo a cognição e assim facilitando a aprendizagem. Essa experiência prévia proporcionará o desenvolvimento de habilidades e diminuição do impacto psicológico que geralmente ocorre nos estágios curriculares e práxis do recém formado. A produção científica vem enfatizando o uso do laboratório de simulação de Enfermagem, como suplementação e complementação da aprendizagem de práticas clínicas assistenciais (ARAUJO; WITT, 2006; GOMES; GERMANO, 2007). Para operar a técnica de ensino os docentes tem sido treinados em cursos de simulação oferecidos por esta IFES, proporcionando um ensino com base em práticas que valorizem o raciocínio clinico tanto individualmente quanto em equipe, uma vez que na perspectiva de Toncon e Maffei (2007) as atividades acadêmicas devem vir acompanhadas de indicadores mais concretos de produção científica publicada em veículos de impacto, sendo necessário para tanto o investimento e manutenção de infra-estrutura de laboratórios específicos para o ensino de graduação em saúde.

 

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