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Tela Sociológica "Unidas pela Vida"

31/10/2016 15:23

Data: 31/10/2016

Horário: 16:00

Local: Sala Newton Lopes

Organização: Prof. Francisco de Oliveira Barros Junior/Departamento de Ciências Sociais

A TELA SOCIOLÓGICA, atenta aos sinais, acompanha a aquarela mensal das questões de relevância social, em particular às ligadas ao campo da saúde. OUTUBRO ROSA é o mês que focaliza o câncer de mama. A sensibilidade cinematográfica engaja-se no movimento, de um modo singular. Vários filmes abordam o dramático assunto que atinge um significativo número de mulheres. Um deles é o filme UNIDAS PELA VIDA, dirigido por Steven Bernstein. No cartaz de divulgação da obra fílmica, lemos: “Todos pensaram que elas estavam loucas, até que elas provaram o contrário”. Mulheres fazendo história. Protagonismo feminino na batalha vital contra uma doença que assombra o nosso cotidiano. Cada uma delas, a partir do seu lugar social, faz a sua parte. Annie Parker, atingida por um câncer de mama, assume uma postura de paciente ativa e empreende a sua própria pesquisa para entender sobre a enfermidade que provoca o seu sofrimento. Representa o doente que incorpora o ser sujeito do seu próprio processo terapêutico. Os desdobramentos subjetivos do adoecer ganham espaço telânico na performance resistente de Annie. O discurso de quem tem a doença recebe projeção. A voz da ciência é representada pela pesquisadora Mary-Claire King. Sobre a cientista é dada a seguinte informação: “Ela usava a genética odontológica para identificar filhos de pais que foram assassinados pela Junta, na Argentina. Mas ela também está fazendo um trabalho muito interessante sobre a genética do câncer de mama”. Baseada em uma história real, a narrativa fílmica tem início na década de 60 e chega aos anos 90 para registrar o processo histórico de uma luta que é pessoal e coletiva. Aspectos epidemiológicos, sócio-econômicos e políticos entram em cena sob os toques artísticos que iluminam o desvelamento dos bastidores das dramáticas condições em que vivem parcelas da humanidade. Annie Parker e Marie-Claire King são danadas, admiráveis e desconstrutoras. Símbolos de mudança. Sobre elas, referências exemplares, seguem informações: “A descoberta do gene BRCA-1, feita por Mary-Claire King, é considerada uma das descobertas científicas mais significantes de nosso tempo. Mary-Claire King ganhou o prêmio Weizmann de Ciência, o prêmio de genética da Fundação Peter Gruber, foi chamada para participar da Academia Nacional de Ciências e foi premiada com cinco doutorados honorários. Ela também ganhou o prêmio de Mulher do Ano da revista “Glamour”. Annie Parker foi uma das primeiras a fazer o teste do gene BRCA-1. Ele foi encontrado em sua família, como ela sempre suspeitou. Agora ela dá palestras e ajuda outras mulheres que foram diagnosticadas com câncer de mama. Em 2005, Annie Parker foi diagnosticada com câncer pela terceira vez. E, pela terceira vez, ela se recuperou completamente”. Comentários: Francisco de Oliveira Barros Junior

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