25/09/2009 - 08h47

Após o informe de que os campi do interior foram contemplados pelo terceiro ano consecutivo com aprovação em edital do FINEP, outra boa nova bate à porta da UFPI. Nesse mês de setembro, também pelo terceiro ano consecutivo, a instituição passou pela seleção do edital “Pró-Equipamentos” da Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior, a CAPES. A quantia de R$ 730.371 foi liberada para compra de equipamentos de grande e médio porte para laboratórios científicos e tecnológicos que serão compartilhados por vários cursos. Em três anos, foram R$ 1.884, 438,01.

Os créditos repassados a UFPI fazem parte de um total de R$60 milhões que a CAPES distribuiu por 98 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões Brasil. No Pró-Equipamentos 2009, um longo caminho separa um projeto da mesa do Departamento de um curso até a aprovação da CAPES, divido em três etapas: análise dos projetos pela CAPES a nível nacional; julgamento de mérito por comitê científico criado especialmente para a ação; e, por fim, reconhecimento oficial pela diretoria de Programas e Bolsas no País.

A aprovação da UFPI em 2009 é facilmente explicada, segundo o reitor Luiz Júnior. “Isso demonstra a melhoria da qualidade dos projetos e pesquisadores”, diz o reitor, destacando ainda os efeitos positivos conseqüentes: “Fora o lógico progresso e incentivo que o investimento dá à Pesquisa e Extensão, os alunos de graduação que participam de projetos de iniciação científica incluídos, também serão beneficiados”, ressalta.

Por meio do Edital Pró-Equipamentos 011/2009, a UFPI investe em: Infraestrutura para laboratório de estudos moleculares, através do Departamento de Física (CCN) e da coordenadora, Professora Maria Letícia Vega. Também coloca esforços na compra de equipamentos para pesquisas do Programa de Pós-graduação em Alimentos e Nutrição (CCS), por projeto de autoria da professora Regilda Araújo.

A lista desse ano segue com a injeção de recursos para a implementação de infra-estrutura de pesquisa nos laboratórios de pós-graduação em Ciência Animal (CCA) , que também é serve ao núcleo Piauí do Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia da Rede Nordeste em Biotecnologia – RENORBIO, de autoria do Professor Francisco Costa. Por fim, como quarto integrante da lista, vem a aparelhagem de um laboratório de imagem e videoconferência que deve servir a boa parte do CCHL, de autoria do Professor Helder Carvalho.

Resultados

A tradução do aproveitamento e compartilhamento dos laboratórios equipados por meio de recursos do Pró-Equipamentos, talvez repouse no exemplo de Roseverte Fernandes. Professor Doutor em Parasitologia Veterinária, foi autor de projeto aprovado pela CAPES na primeira edição do Pró-Equipamentos, no ano de 2007.

Por meio de seu projeto, o crédito conquistado foi responsável pela criação de um laboratório de pesquisa que hoje é compartilhado por três turmas de Mestrado e uma de Doutorado. Farmacologia, Química e Ciências Animais trabalham juntas, e ajudam a colocar quilômetros de distância da UFPI a idéia de que as ciências são ilhas isoladas.

Na primeira edição do Pró-equipamentos, as verbas eram destinadas diretamente aos professores. Ao lado do professor Roseverte Fernandes, foram sustentados os projetos da professora Simone Guimarães (CCHL), professor Rômulo José Vieira (CCA) e professora Graziela Ciamarella (CCN). Nesta etapa, foram disponibilizados R$ 357.362,46.

O ano seguinte, 2008, foi marcado por uma lógica básica: Mais projetos, mais recursos. A CAPES decide que os recursos devem ser liberados diretamente aos Departamentos dos cursos. As pós-graduações da UFPI, regulados através da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós Graduação, compõem relação extensa: Agronomia Genética de Melhoramento e Produção Vegetal, Física, Química, Matemática, Saúde, História, Letras, Ética e Epistemologia, Políticas Públicas, Antropologia, Arqueologia, Ciência Animal, Farmacologia, Desenvolvimento e Meio Ambiente, Alimentos e Nutrição. Na soma dos recursos, o número chegou a R$796.703,00.

O que chega com um ano novo

Segundo o Pró-Reitor da PRPPG, Saulo Brandão, o aumento significativo das verbas do primeiro ano, ao segundo e terceiro, tem um motivo básico: “A transparência e responsabilidade na administração dos gastos. Eficiência no uso das verbas influencia diretamente no limite que é proposto à universidade pela CAPES”, destaca o pró-reitor.

O ritmo frenético de movimentação das salas da PRPPG, responde à necessidade de delimitação do que deve ser comprado até o final do ano, quando o que foi liberado através de linha de crédito pela CAPES e não foi utilizado, retorna aos cofres federais. Em dois anos de auxílio do investimento para a UFPI, nada retornou à conta do governo. Com 100% de aproveitamento, a UFPI trabalha para que novamente, os esforços sejam exatamente proporcionais aos benefícios.

Coordenadoria de Comunicação Social