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Mudança climática exige soluções urgentes
01/12/2010 14:03
O relógio corre contra nós. Mesmo que tudo seja feito corretamente, desde agora, para controlar as mudanças climáticas, o mundo vai esquentar dois graus neste século, com graves consequências e altos custos para todos. Para conter tal processo, diversas iniciativas estão em discussão, como o projeto das chamadas patentes verdes.
Estes foram os temas principais do debate A patente verde e o desafio da inovação sustentável, realizado no dia 26 de novembro, no auditório do INPI, no Rio de Janeiro. O evento contou com a presença do economista Sérgio Besserman Vianna e o presidente do INPI, Jorge Ávila.
Em sua apresentação, Besserman mostrou que a Humanidade avançou em sua capacidade de intervir no ambiente durante 300 anos. Isso gerou pelo menos seis graves agressões ao planeta: desertificação, buraco na camada de ozônio, degradação dos oceanos, falta de água, extinção de espécies e mudanças climáticas.
Todos estes processos podem gerar mudanças radicais no ambiente em que vivemos, criando consequências para toda a sociedade. Já é certo que eventos climáticos extremos, como fortes tempestades, furacões e secas, vão se tornar cada vez mais frequentes.
Neste cenário, a mudança para uma economia de baixo carbono, com tecnologias limpas, é urgente. Por dois motivos, como destaca Besserman: se a transição demorar, as consequências serão cada vez piores; e, ao mesmo tempo, o custo será cada vez maior, com impacto drástico para os países pobres, que não podem investir em medidas muito caras.
Em meio às alternativas discutidas no cenário global, ainda há muitos impasses nas conferências internacionais, mas algumas iniciativas já estão ocorrendo. Neste sentido, a contribuição do sistema de propriedade intelectual é a "patente verde", ou seja, a iniciativa de acelerar a análise de patentes que estejam relacionadas às tecnologias limpas, estimulando a inovação neste campo e o licenciamento de tais soluções.
Segundo o presidente do INPI, Jorge Ávila, países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Japão iniciaram projetos de "patente verde". Um desafio é definir o que seria uma patente verde, pois há métodos diferentes entre os países. Mesmo assim, Ávila acredita que a questão deve ser discutida e enfrentada.
Antes que seja tarde.
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