Fortalecer novas idéias e torná-las viáveis é o que a Incubadora de Empresas do Agronegócio Piauiense - Ineagro - da Universidade Federal do Piauí vem fazendo desde 2003. Nesses sete anos de existência já foram incubadas mais de 10 empresas e, graças a convênios e à grande demanda, a idéia vem se concretizando a cada ano.

Projeto de extensão de caráter especial, a Ineagro estimula a criação e o desenvolvimento de micro e pequenas empresas industrial-manufaturados ou de prestação de serviços, oferecendo assessoria para gestão técnica e empresarial, infra-estrutura, acesso a mecanismos de funcionamento e processo de acompanhamento, avaliação e orientação. Cada empresa fica incubada pelo período de 3 anos e para se candidatar à vaga não precisa ter nenhum vínculo com a Universidade, basta que sua idéia seja relacionada ao agronegócio.

Além disso, a incubadora funciona como projeto multidisciplinar, pois permite a participação de estudantes das mais diversas áreas. "Na montagem de uma empresa há espaço para alunos de economia, administração, biologia, compartilharem e aprenderem dentro de suas áreas de formação. É uma espécie de grande laboratório", afirma o diretor da Ineagro, Prof. Dr. Miguel Cavalcante.

Um exemplo disso é o fato de que duas das últimas cinco empresas selecionadas são resultados de trabalhos de conclusão de curso e tese de mestrado. É o caso da Adúmus, classificada em primeiro lugar, que surgiu a partir do trabalho de pesquisa para a conclusão de curso da graduação de agronomia; e da Dalara, que surgiu como tese de atual mestrando em Ciência Animal da UFPI.

"A qualidade de idéias esperando uma mãozinha para serem desenvolvidas é o que motiva a Ineagro a continuar proporcionando esse tipo de oportunidade para a sociedade piauiense", conclui o diretor.

Mais informações sobre a incubadora no site www.ufpi.br/ineagro.