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Parques Tecnológicos: É hora de destravar os projetos
19/11/2008 10:53A Associação Nacional das Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) divulgou nesta quinta-feira, 13/11, um estudo inédito sobre os Parques Tecnológicos no Brasil. A pesquisa foi realizada entre os meses de fevereiro de 2007 e março deste ano em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e levantou informações junto a 35 entidades de base tecnológica.
Segundo José Eduardo Fiates, dirigente da Anprotec e responsável pelo estudo, o objetivo é implementar políticas mais estruturadas, mais sistêmicas, de apoio aos parques, uma vez que os mesmos representam mecanismos já consolidados mundialmente como plataformas do desenvolvimento econômico sustentado.
"Atualmente, nenhum dos parques tecnológicos brasileiros contribui de maneira efetiva para o desenvolvimento científico, tecnológico e econômico do País. É preciso que haja estratégia política para equilibrar e otimizar o potencial do Brasil. A atuação desses centros precisaria estar mais integrada às necessidades regionais e às prioridades econômicas. Sem esses elementos, tampouco sem o aporte de universidades ou instituições de pesquisa, fica difícil gerar crescimento", afirma.
Brasil precisará investir R$ 10,2 bilhões nos próximos cinco anos
De acordo com o dirigente da Anprotec, o estudo aponta alternativas para o crescimento do cenário de parques tecnológicos ao longo dos próximos cinco anos.
Estima-se que serão necessários entre R$ 70 milhões e R$ 120 milhões ao ano em investimentos provenientes da esfera pública para que 20 parques, já existentes, consigam alavancar suas atividades, tornando-se centros de excelência naquilo que desempenham. Outros R$ 500 milhões devem vir da iniciativa privada.
"Esses 20 parques deverão estar aptos a gerar 7.500 empregos diretos cada, com cerca de R$ 150 milhões retornando aos cofres públicos no formato de impostos. Atualmente, temos 65 projetos de parque no País, apenas 11 estão em operação. Os demais estão fase de estudos ou implantação. Precisamos destravar aspectos burocráticos, ligados à legislação, para que facilitemos a captação de recursos e parcerias", analisa Fiates.
Para ele, o grande desafio da atualidade é trabalhar uma cultura voltada ao empreendedorismo dentro das próprias universidades, sejam estas públicas ou privadas, estimulando a inovação. Além disso, para atingir resultados é preciso haver uma estratégia clara de posicionamento dos parques tecnológicos e também de crescimento.
"Em geral, o planejamento dos parques depende do direcionamento do governo. Não é necessário criar uma lei especifica sobre parques tecnológicos. Temos que aproveitar as regulamentações já existentes, como a Lei do Bem e a Lei da Inovação, para trabalhar melhor com todo esse processo", acredita.
Fiates ainda explica que o País necessita melhorar sua infra-estrutura por meio da construção de estradas, realização de obras públicas, construção civil, etc. Mas, também precisa financiar a estrutura empresarial para consolidação das entidades que lidam com empreendedorismo e inovação.
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