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Setor de petróleo e gás chega a 13% do PIB brasileiro

18/06/2014 14:38

Entre 2000 e 2014, a participação do segmento de petróleo e gás natural no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil aumentou de 3% para 13%.

A informação foi ressaltada durante a apresentação do diretor de Gás e Energia da Petrobras, José Alcides Santoro, na sessão plenária “The industry’s role in promoting development” (O papel da indústria na promoção do desenvolvimento), nesta terça-feira (17), no WPC, maior evento global da indústria do petróleo, que acontece em Moscou, Rússia, de 15 a 19 de junho. 

“Vários índices de desenvolvimento melhoraram no País na última década e a indústria de petróleo e gás tem um papel positivo nisso. O índice de desenvolvimento humano, por exemplo, subiu de 0,67 em 2000 para 0,73 em 2012. O número de empregos no setor também certamente teve impacto positivo na queda da taxa de desemprego no Brasil de 9,9% em 2002 para 6,7% em 2012”, avaliou o diretor Santoro, representante da companhia no painel, conduzido pelo ganhador do prêmio Pulitzer e vice-presidente da consultoria internacional IHS, Daniel Yergin.

Petrobras

Entre os fatores para tal crescimento está a Petrobras, que tem em curso um plano de investimentos de US$ 220,6 bilhões para o período 2014-2018 e perspectivas de dobrar a atual produção de petróleo até 2020, quando chegará a 4,2 milhões de barris de petróleo produzidos diariamente.

Com a política de conteúdo local do governo federal, a criação do Prominp (Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural) e o alinhamento das operadoras - em particular a Petrobras - a essa política de incentivo ao conteúdo nacional, a indústria naval brasileira teve um crescimento vertiginoso na última década.

Somente para a Petrobras serão entregues, até 2020, 28 sondas de perfuração, 32 plataformas de produção, 154 navios de apoio de grande porte e 81 navios-tanque, todos construídos no Brasil.

“Em 2003, apenas dois estaleiros estavam em funcionamento e o número de empregos no setor totalizava 7.465. Este ano, já são dez estaleiros de médio e grande porte em funcionamento, 80 mil empregos diretos e, aproximadamente, 320 mil indiretos. Em 2017, o número de vagas diretas nos estaleiros deverá chegar a 101 mil”, contabilizou o diretor. 

“Vale ressaltar que a política de conteúdo local que resultou nesse crescimento vertiginoso não é protecionista: não existe reserva de mercado, mas sim incentivos para que a produção de equipamentos seja realizada no Brasil com aportes em inovação. Um dos exemplos desse incentivo se dá por meio do programa de qualificação do Prominp, que treinou, desde 2003, 97 mil pessoas e a previsão é treinar mais 17 mil pessoas até 2015”, complementou Santoro.

Ao todo, são mais de 180 categorias profissionais relacionadas ao setor de petróleo e gás, do nível básico e técnico ao superior. Já foram investidos US$ 133 milhões no programa e mais US$ 25 milhões serão investidos até o próximo ano. 

Fonte: http://www.brasil.gov.br/economia-e-emprego/2014/0

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