Os futuros de petróleo operam em alta nesta manhã, impulsionados por sinais macroeconômicos positivos que podem contribuir para o aumento da demanda.

O fato de o emprego nos EUA ter voltado ao pico anterior à recessão, de o Produto Interno Bruto (PIB) do Japão referente ao primeiro trimestre ter sido revisado para cima e de as importações de petróleo da China terem crescido em maio são fatores que contribuem para o avanço da commodity, dizem analistas.

Em nota a clientes, a JBC Energy comentou que houve tentativas de acordo para solucionar a situação na Ucrânia, o que tende a pressionar os preços do petróleo. Por outro lado, a Bulgária decidiu suspender a construção de um gasoduto apoiado pela Rússia após críticas da União Europeia e EUA, o que ajuda a manter o prêmio de risco.

Já a corretora PVM avalia que a "calma aparente e a confiança ocultam tensões", incluindo a exclusão da Rússia do G-8 e a falta de avanço nas decisões sobre o programa nuclear iraniano.

"As notícias que vieram de Genebra é que as negociações sobre o programa nuclear iraniano estão estagnadas e o prazo final de julho para as conversas serem finalizadas não será cumprido", comentou David Hufton, analista da PVM.

Às 8h31min (de Brasília), o brent para julho subia 0,57%, a US$ 109,23 por barril, na plataforma eletrônica ICE, em Londres, enquanto na Nymex, o petróleo para o mesmo mês tinha alta de 0,66%, a US$ 103,34 por barril. 

Fonte: http://jcrs.uol.com.br/site/noticia.php?codn=16401