Discutir as novas regras para uso de animais em pesquisas científicas nas Universidades. Esse foi o objetivo da reunião realizada na Universidade Federal do Piauí (UFPI), no dia 28 de agosto, entre representantes do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA) do Rio de Janeiro, da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) da UFPI e da Embrapa Meio Norte.

Representantes discutem as novas regras para uso de animais em pesquisas científicas 

Na oportunidade, os participantes fizeram uma visita aos biotérios da UFPI, e os representantes do CONCEA mostraram o funcionamento do novo arcabouço legal na produção, manutenção e utilização de animais para atividades de ensino ou pesquisa científica. Foi destacado também a importância do licenciamento para a realização das atividades.

Sobre os trabalhos de pesquisa desenvolvidos na UFPI, a representante do CONCEA, Norma Labarthe, fez referência ao apoio da Administração Superior aos pesquisadores e ao Conselho de Ética em suas respectivas atividades. "Hoje tivemos uma reunião com o Pró-Reitor de Pesquisa, que foi surpreendente pra mim, porque são raríssimas as instituições do Brasil onde a administração central prioriza todo o sistema de uso de animais na pesquisa. Todo o sistema só vai funcionar se a administração central se sensibilizar e apoiar o trabalho, e aqui é um exemplo perfeito de como fazer funcionar bem", afirmou.

Representante do CONCEA, Norma Labarthe

Para a Profa. Ivete Mendonça, da Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA) da UFPI, a ocasião foi bastante oportuna para tirar dúvidas sobre apresentação e julgamento de projetos de pesquisa de aula prática. "Esses assuntos foram discutidos, justamente para termos um melhor encaminhamento nas decisões que nós temos que tomar para dar um parecer bastante fundamentado para o pesquisador que entra com seus projetos aqui na Universidade, analisando se a avaliação está dentro dos padrões que o CONCEA exige. E ao mesmo tempo, para que o CONCEA consiga ver que estamos trabalhando para nos adequarmos a todas as normas exigidas", disse a professora.