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O século XX é marcado pela contradição. Se por um lado, o homem experimentou "viajar" em mundo virtual, com a criação da internet, e a ascensão de outros produtos tecnológicos, por outro é conhecido por tragédias que deixaram cicatrizes na história da humanidade. Guerras Mundiais, genocídio de judeus, entre outros eventos causam consequências até a atualidade.

Para o Prof. Dr. Eliezer Castiel Menda, judeu sefaradita (Judeu de origem espanhola e portuguesa), a Europa representa o berço do iluminismo, da liberdade étnica e individual, e que, portanto, tragédias como o holocausto são injustificáveis.

"Temos, como qualquer outro povo, o direito de existir. O dia em Memória ao Holocausto, para nós, que celebramos a vida mais do que qualquer outro bem, nos traz a reflexão de quão tênue e frágil é a vida humana diante da insanidade, irracionalidade e desumanidade que o abuso do poder pode trazer à humanidade. Este dia serve também para todos os povos refletirem e agirem para que não mais aconteçam holocaustos a nenhum outro povo, etnia ou grupos minoritários simplesmente porque existem e são como são", destacou o professor Eliezer Menda.

Em 2005, foi instituída a data de 27 de janeiro como o Dia Internacional em Memória as Vítimas do Holocausto. A data foi regulamentada por meio de uma Assembleia Geral das Nações Unidas.