Na última segunda (17), a Universidade Federal do Piauí (UFPI), por meio da Prefeitura Universitária (PREUNI), realizou a reunião da 2ª etapa do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, no auditório do Centro de Ciências da Natureza (CCN), onde estiveram presentes 02 técnicos de cada setor que serão os responsáveis pela quantificação e qualificação dos tipos de lixo gerados.

Palestra para os técnicos de cada setor da Universidade realizada no auditório do CCN

A 1ª etapa, realizada no fim de outubro, foi de aplicação de questionários em todos os setores da UFPI e tabulação das informações coletadas, além disso, foram distribuídos kits de coleta seletiva em diferentes pontos da Instituição. Agenor Rocha, representante da PREUNI, ressalta que o objetivo da 2ª etapa do Plano é informar os técnicos sobre a lei 12.305, Lei dos Resíduos Sólidos brasileira: "O intuito maior é familiarizar os técnicos com a lei, e ver como ela divide os resíduos, pois cada setor gera um tipo de resíduo, então cada representante irá conhecer o que vai ter que quantificar e qualificar."

Agenor Rocha, engenheiro agrônomo e representante da PREUNI, informa o objetivo da 2ª etapa

O professor de Matemática Deocleciano Guedes Ferreira, que foi secretário municipal de Meio Ambiente de 2011 a 2012, destaca a importância da implementação do plano e de como será o envolvimento da comunidade acadêmica no processo: "A geração de resíduos sólidos é muito problemática, pois ela é feita de forma acentuada dentro da universidade, e a legislação obriga que grandes geradores tenham um plano de gerenciamento dos seus resíduos. Esse plano vai indicar como ela vai coletar, armazenar, dar uma destinação correta e ver como as empresas ao final tratam disso. E a universidade deve contar com a colaboração dos professores, servidores e alunos e fazer com que isso se multiplique internamente ao estabelecer metas e incentivos entre os centros. Logicamente alguns departamentos vão ter mais dificuldades e elas tem que ser respeitadas. Não se pode pensar o departamento de matemática, que só produz restos de caneta e papel e alguma coisa de xerox, possa ter o mesmo tratamento que tem o departamento de química que produz vários outros contaminantes, por exemplo."

Professor Deocleciano Guedes Ferreira ressalta a importância do plano

O próximo passo é dimensionar as unidades de coleta para resíduos químicos, orgânicos e recicláveis, implantá-las dentro de todo o campus (Petrônio Portella) e futuramente expandir para os demais campus nas cidades do interior. Serão feitas palestras para conscientizar a comunidade acadêmica, principalmente os ingressantes.