Na manhã desta segunda-feira (15), aconteceu no Auditório Carlota Lins, do Departamento de Enfermagem, no Centro de Ciências da Saúde (CCS), a Cerimônia da Lâmpada. A solenidade visa receber os alunos ingressantes, por meio do evento que constitui um símbolo para o curso. Além disso, houve palestra com a Profª Drª Ana Maria dos Reis sobre o tema "Trauma por acidente de trânsito no idoso: fatores de risco e consequências" e debate acerca de parcerias com a Universidade Federal do Ceará e Universidade Federal do Pernambuco para o Programa em Pós-Graduação.

Durante a recepção estavam presentes a Chefe do Departamento de Enfermagem, Profª Drª Maria do Livramento; A Coordenadora do curso de Enfermagem, Profª Drª Benevina Maria Vilar; a Coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PGEnf), Prof.ª Dr.ª Inez Sampaio; a Coordenadora do Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (PROCAD), Prof.ª Dr.ª Maria Eliete Moura, a representante da Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras (Abenfor), Profª Lucimar Ribeiro Borges; alunos de graduação e pós-graduação, professores e servidores.

A solenidade é marcada pela passagem da lâmpada por alunos veteranos que estão encerrando o curso para os novatos. A simbologia da luz faz referência ao conhecimento e humanismo necessários ao profissional. De acordo com a Coordenadora Benevina Vilar: "o estudante de enfermagem não só tem que ter a bagagem técnica, mas também saber desenvolver o lado social por ter que lidar diariamente com pessoas", comentou.

Segundo a Professora Livramento a cerimônia é essencial para receber os calouros: " A solenidade da lâmpada já é desenvolvida em muitas escolas de enfermagem e esta história é essencial ser repassada para os alunos ingressantes, porque a Florence Nightingale, que é considerada a mãe da enfermagem moderna representa vida e esperança", destacou Maria do Livramento.

Conhecendo Florence Nightingale e a história da lâmpada

Florence Nightingale é considerada a precursora da Enfermagem Moderna, a inglesa ganhou destaque após atuar como voluntária na Guerra da Criméia, em 1854, quando com 38 mulheres (irmãs anglicanas e católicas) preparou um hospital de 4000 soldados internos, baixando a mortalidade local de 40% para 2%. Florence no momento de visita aos pacientes andava em cada leito segurando uma lâmpada, logo que na época não havia luz elétrica.