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Curso de Engenharia Elétrica da UFPI supre carência de profissionais no PI

Curso de Engenharia Elétrica da UFPI supre carência de profissionais no PI

26/12/2011 10:17

O aquecimento da economia brasileira, mesmo com a crise européia e americana, pode desacelerar-se pela falta de mão de obra especializada. No Brasil, o setor de infraestrutura, como o de energia elétrica, vive um grande crescimento por causa das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e dos eventos esportivos a serem sediados no país como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016.

A Universidade Federal do Piauí vem preparando profissionais qualificados para esse mercado cada vez mais exigente e carente de mão de obra preparada. A Universidade, desde 2009, oferece o curso de graduação em Engenharia Elétrica. O chefe do curso, professor Marcos Lira, disse que "o potencial da área de Engenharia Elétrica é enorme, mas ainda há grande carência de mão de obra qualificada. Um país para ser desenvolvido tem que ter profissionais preparados e atualizados".

No contexto estadual não é diferente. Segundo o professor "o Piauí ainda tem carência de pessoas com essa qualificação, fazendo com que as empresas, como a Eletrobras, tenham de buscar profissionais em outros estados. No entanto, com o curso de Engenharia Elétrica da UFPI o Estado terá profissionais preparados para contribuir com seu desenvolvimento", ressalta.

O curso foi implantado com recursos do Programa de Reestruturação e Expansão de Universidades Federais (REUNI). Já foram investidos mais de 300 mil reais na compra de equipamentos para oferecer estrutura necessária para um aprendizado eficiente e de boa qualidade. Como, por exemplo, a compra de uma Máquina Robô, que será utilizada na disciplina de Automação e Controle.

Laboratório de Máquinas elétricas, nele é trabalhado a prática de partida de motores, ligação de transformadores, Simulador de defeitos de Sistemas Trifásicos e acionamento de máquinas elétricas

A graduação tem duração de cinco anos e carga horária de 4170 horas. Atualmente, é voltado para Área de Potência (Sistema de Energia Elétrica), mas futuramente será direcionado para os campos de Eletrônica, Controle de Processo e entre outras áreas. A primeira turma deve se formar em 2013.

"Preparamos os alunos para todo mercado, seja ele regional ou nacional. Inclusive, recentemente, Diretores da empresa Vale realizaram palestra, no auditório do Centro de Tecnologia (CT), sobre oportunidades de carreira para alunos dos cursos de engenharia. Eles ficaram interessados nos discentes da UFPI, incluindo os de engenharia elétrica. Mas, como eles ainda estão na metade do curso, só será possível a partir de 2013, quando concluírem a graduação. Os acadêmicos de Engenharia Elétrica podem estagiar a partir do sétimo período, momento em que já estão preparados para aplicar a teoria na prática", afirma Marcos Lira.

O Técnico em Eletrotécnica da UFPI, Raimundo Lago, trabalhando no Laboratório de Circuitos Elétricos, onde é ensinado sobre montagem de circuitos

Concorrência

Quando o curso foi implantado a concorrência para entrar na instituição era de aproximadamente três candidatos para uma vaga. No último processo seletivo, na modalidade Psiu, a concorrência aumentou para 11 candidatos por vaga. O curso tinha uma entrada anual de 50 alunos. A partir de 2012 serão 80 alunos (40 por semestre). O curso tem atualmente 139 alunos matriculados, deste total, 18 são mulheres. O corpo docente é composto de 2 doutores, 4 doutorandos e 3 mestres. Recentemente foi realizado concurso para a contratação de novos professores, onde três passaram.

Oportunidades

O profissional de engenharia pode atuar na área de Eletrônica para desenvolver circuitos eletrônicos para aquisição de dados; Eletrotécnica (potência e energia); Automação na projeção de equipamentos eletrônicos destinados à automação de linhas de produção industrial; Informática - Hardware e programação; Telecomunicações; Pode fazer mestrado e doutorado para ser professor na sua área, inclusive de Física e Matemática; Engenharia Elétrica Pesada projetando e dando suporte a sistemas como usinas, motores elétricos pesados e instalações elétricas indústrias; Robótica; energias renováveis (eólicas, biomassa, solar, hídricas) ou não renováveis tradicionais (petróleo, carvão, gás, fissão nuclear), entre outras áreas.

Sobre a área

Informações divulgadas pela EngenhariaData, o número de engenheiros cresceu de 123 mil em 2000 para 229 mil em 2010, um aumento de 85%, percentagem superior ao total do emprego formal no Brasil que foi de 68% no mesmo período, corroborando a crescente valorização dos profissionais de Engenharia na última década .

Confira o seminário do Dr. Evando Mirra, ex-presidente do CNPq, membro da Academia Brasileira de Ciências e professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais, disponibilizado no Observatório da Inovação e Competitividade, sobre o tema: Que engenharia precisa o Brasil de 2022 e como formar seus profissionais?

Confira em Vídeo o seminário.

Tendências e perspectivas da Engenharia no Brasil:

Relatório EngenhariaData.

Comparação Internacional.

Produção científica.

Veja também:

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