Brasil Brasil Acesso

Notícias

Nota de Esclarecimento da Chefia do Departamento de Letras da UFPI

Nota de Esclarecimento da Chefia do Departamento de Letras da UFPI

30/05/2011 16:18

Nós, professores do Departamento de Letras, vimos a público para esclarecer questões relacionadas aos processos de avaliação de final de período probatório de seis professores lotados neste Departamento:

Na assembleia departamental de 31 de janeiro, a qual o Prof. Kilpatrick Campelo não compareceu e nem apresentou justificativa de sua ausência, a chefia do departamento informou que haveria uma avaliação formal de final de período probatório pela qual passariam os seguintes professores, ingressantes no início de 2008 na UFPI: Profa. Dra. Beatriz Gama Rodrigues, Profa. Dra. Maria Elvira Brito Campos, Prof. Dr. Francisco Wellington Borges Gomes, Profa. Dra. Érica Rodrigues Fontes, Profa. Dra. Maria Angélica Carvalho Freire e Prof. Dr. Kilpatrick Muller Bernardo Campelo.

Nessa assembleia, foi explicado pela chefe do Departamento de Letras, Profa. Dra. Beatriz Gama Rodrigues, como seria feita a avaliação, ficando claro para os presentes que os professores avaliados deveriam se preparar para entregar os documentos comprobatórios de suas atividades relacionadas ao ensino, pesquisa e extensão (obrigação de todos os professores de instituições de ensino superior, principalmente as públicas), o que posteriormente foi dito também através de email dirigido a todos os professores que seriam avaliados, inclusive o Prof. Kilpatrick. Esses documentos deveriam ser entregues à comissão avaliadora, formada por pares de titulação igual ou superior àquela do avaliado.

Foi explicado também que o DRH avaliaria os professores em relação à disciplina e à assiduidade. Chegaram as portarias com as comissões e foram publicadas, para todos o saberem, no mural do Departamento de Letras. Cabe explicar que as portarias das comissões foram emitidas pela Direção do CCHL, porque a chefia do Departamento também estava sendo avaliada (tanto a chefe quanto a subchefe, Profa. Dra. Maria Elvira Brito Campos). Sendo assim, a chefe do departamento ponderou que seria melhor a Diretoria do Centro emitir as portarias com as comissões de avaliação e solicitou isso ao Diretor, Prof. Dr. Pedro Vilarinho.

O Prof. Kilpatrick, no dia 30 de março, abordou o Prof. Wander Nunes Frota, membro de sua comissão de avaliação, no corredor do Departamento, o que foi testemunhado pela chefia, para lhe dizer, em tom altamente agressivo, que não aceitava que esse professor o avaliasse, por problemas de relacionamento. O Prof. Wander Nunes, após esse infeliz encontro, conversou com a chefia sobre essa atitude. A chefia lhe informou que ele fora nomeado para a comissão pelo Diretor do CCHL e que era sua responsabilidade fazer a avaliação, além do que o professor não apresentou argumentos que fundamentassem positivamente esse pedido de que a comissão fosse desfeita.

Chegaram os processos individuais de avaliação de estágio probatório, e a chefe do departamento, no dia 30 de março, enviou um e-mail aos professores avaliados lhes informando que tinham dez dias para entregar todos os documentos comprobatórios de suas atividades acadêmicas e docentes aos respectivos presidentes das comissões avaliadoras. O Prof. Kilpatrick enviou um processo idêntico à chefia do DL, à diretoria do CCHL, à diretoria de RH, à Pró-Reitoria de Ensino e Graduação e à Reitoria, exigindo que lhe informassem as leis, portarias e resoluções que fundamentariam a avaliação de estágio probatório. No entanto, essa avaliação foi instituída por instrumentos legais maiores (tais como Constituição Federal e Lei do Funcionalismo Público Federal), as quais são de fácil acesso ao público. A chefia do departamento lhe informou que o mesmo processo, o qual também poderia ser encontrado pelo interessado em qualquer momento, havia sido enviado a outras instâncias para os encaminhamentos cabíveis.

Três dias antes do final do prazo para entrega dos documentos, em 9 de abril, a chefia mandou um segundo email, lembrando a todos que a data final seria na próxima segunda-feira. Também informou que, para ajudar os professores avaliados, o Departamento havia já providenciado as cópias dos diários de classe de cada professor, para que, se assim quisessem, os avaliados pudessem pegar essas cópias para entregar às suas comissões de avaliação. Todos os professores avaliados, com exceção do Prof. Kilpatrick, entregaram os documentos e tiveram suas avaliações bem sucedidas, nos quesitos referentes aos que as comissões deveriam avaliar. A avaliação do Prof. Kilpatrick ficou negativa, porque ele não entregou os documentos exigidos.

A chefia do departamento e os membros das comissões cumpriram com o que lhes foi determinado, agindo sem qualquer nível de parcialidade. A chefia encaminhou os processos dos seis avaliados à Diretoria de Recursos Humanos para que eles dessem prosseguimento às avaliações.

A chefia e coordenação de Letras somente souberam da exoneração após a publicação do ato no Diário Oficial. Essas informações chegaram à tarde, no dia 24 de maio p.p. Ao final da tarde, um funcionário da Reitoria trouxe ao Departamento duas cópias do ato de exoneração. A chefe de departamento assinou o protocolo de recebimento dos documentos e colocou a via do Prof. Kilpatrick em seu escaninho.

No dia 25 de maio, estavam na Sala de Reuniões do Departamento a chefe do DL, o Prof. Wander, o Prof. Cláudio, Trevor Fay (bolsista Fulbright) e a Sra. Patrícia Grijó (representante da Fulbright no Brasil, que veio a Teresina especialmente para avaliar o projeto de English Teaching Assistants), quando o Prof. Kilpatrick abriu a porta, interrompendo abruptamente a reunião, para exigir, em alto e bom som, que a Chefe do Departamento redigisse um documento atestando que ele somente recebera o ato de exoneração naquele dia. A Chefe lhe informou que não poderia fazer isso porque o documento fora recebido no dia anterior, o que já constava no livro de protocolos do setor emitente da correspondência, e que ele não recebeu o documento (o qual já estava publicado no Diário Oficial, que é de acesso público, via internet) no mesmo dia porque não havia comparecido ao Departamento.

O Prof. Kilpatrick, levantando ainda mais a voz, continuou exigindo que a chefe do departamento fizesse o que ele queria. Muito assustada, a Sra. Patrícia Grijó se retirou da sala. O prof. Wander e a chefe de departamento pediram ao prof. Kilpatrick que se retirasse porque ele estava atrapalhando uma reunião muito importante, mas ele se recusava, chegando a insultar a chefe do departamento. Nesse ponto, o prof. Wander perguntou à chefe se ela queria que ele chamasse a segurança. A chefe lhe pediu que fizesse isso. O Prof. Kilpatrick saiu da sala de reuniões do departamento, mas voltou alguns minutos depois. Nessa segunda ocasião, foi impedido de entrar pelos bolsistas Fulbright (Rael Silva, também bolsista Fulbright havia chegado alguns momentos antes), os quais, por perceberem seu estado emocional descontrolado, temeram pela segurança da chefe do departamento, e impediram sua entrada. Ele gritou com os bolsistas, usando comentários xenófobos. Após alguns instantes, chegaram três pessoas da segurança e o prof. Kilpatrick saiu, dizendo antes que os bolsistas lhe haviam ofendido e agredido, o que não era verdade e pode ser testemunhado por outras pessoas presentes na ocasião.

Em nenhum momento, a ADUFPI e outros órgãos da imprensa procuraram a chefia do departamento para ouvir o outro lado da história, a outra face da moeda. Os professores do Departamento de Letras também são membros da ADUFPI - mas isso não sensibilizou esta associação a ponto de fazer com que nos procurassem para averiguar os fatos. Desta forma, infelizmente, tivemos que vir a público para informar alguns fatos importantes a fim de que toda a comunidade possa compreender o que está acontecendo neste momento tão infeliz do Departamento de Letras e do CCHL como um todo.

Para terminar, lembramos que todos professores mencionados acima têm seus currículos disponibilizados na Plataforma Lattes, no seguinte endereço eletrônico: <http://lattes.cnpq.br>. Portanto, a comunidade pode buscar mais informações sobre publicações, participações em projetos de pesquisa e extensão e outras atividades realizadas pelos professores avaliados e pelos demais professores durante os últimos três anos. Também podem recorrer à página eletrônica da UFPI na internet para se informarem sobre as bolsas conseguidas para os alunos de Letras, sobre o envolvimento em eventos e projetos que visem o desenvolvimento acadêmico e profissional dos cursos em que lecionam e sobre a organização de eventos acadêmicos, locais ou externos, com participação inclusive dos alunos.

Além disso, cremos também que cabem agora as seguintes indagações:

1) O que justifica o fato da não entrega da documentação comprobatória das atividades desenvolvidas no período de estágio probatório?

2) O que justifica a pouca contribuição para o bom andamento do curso, mediante críticas constantes e suspeitas improvadas, com o intuito de tumultuar o ambiente acadêmico e tentando fazer com que uns poucos alunos o apoiem cegamente?

3) O que faz com que alguém se diga perseguido por quase todos com os quais convive e trabalha?

Dizemos tudo isso para que não restem mais dúvidas quanto ao que passou. Temos tido um período muito árduo em nosso Departamento. Podemos somente esperar que a justiça seja feita, que a verdade triunfe e que os cursos de Letras possam se desenvolver plenamente cada vez mais.

CHEFIA DO DEPARTAMENTO DE LETRAS - TERESINA, 30 DE MAIO DE 2011.

 

 

Notícias

publicidade publicidade publicidade publicidade publicidade publicidade publicidade publicidade publicidade

© 2010, Universidade Federal do Piauí - UFPI   Campus Universitário Ministro Petrônio Portella - Bairro Ininga - Teresina - PI
Coordenadoria de Comunicação Social, (86)3215-5525, Fax (86)3215-5526, comunicacao@ufpi.edu.br
CEP: 64049-550 - Todos os direitos reservados.