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Projeto "365 dias com a Química" entrevista professora da UFPI

25/01/2011 16:33

2011 é o Ano Internacional da Química e, como parte das comemorações, a Sociedade Brasileira de Química criou o projeto "365 dias com a Química", que homenageia os profissionais que escolheram a Química para guiar seus sonhos. O projeto contempla 1 entrevista de algum profissional da área e também a apresentação de 1 molécula por dia.

No dia 24 foi a vez da Profa. Dra. Mariana Helena Chaves, da Universidade Federal do Piauí, conceder uma entrevista ao novo portal AIQ 2011, desenvolvido especialmente para o Ano Internacional da Química.

Veja a entrevista no link ou confira na íntegra logo abaixo:

 

Entrevista

Mariana Helena Chaves

Possui graduação em Química (Licenciatura) pela Universidade Federal do Piauí (1982), mestrado em Química Orgânica pela Universidade de Brasília (1985) e doutorado em Química Orgânica pela Universidade de São Paulo (1996). Atualmente é Professora Associada - Nível 2 da Universidade Federal do Piauí, Colaboradora da Sociedade Brasileira de Química, Consultora "Ad hoc" da Fundação de Apoio e de Desenvolvimento do Ensino Ciência e Tecnologia - MS, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí e assessora dos periódicos Química Nova, Revista Brasileira de Farmacognosia, Ciência e Agrotecnologia, Biochemical Systematics and Ecology e Natural Product Communications. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Química dos Produtos Naturais, atuando principalmente nos seguintes temas: isolamento e determinação estrutural de substâncias naturais, análise de óleos fixos e essenciais, avaliação de atividade antioxidante, preparação e caracterização de Biodiesel.


1- Como e quando tudo começou?

Tudo começou em 1978 quando ingressei no Curso de Licenciatura em Ciências na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Minha idéia inicial era obter o grau com habilitação em Matemática, contudo no primeiro semestre quando cursei a disciplina Química Geral decidi pela Química. Em julho de 1982, com o incentivo do Professor Afonso Sena Gonçalves (in memoriam), ingressei no mestrado em Química (área de concentração Química Orgânica) da UnB, sob orientação do Professor Carlos Camiza Fortes e conclui em julho de 1985, tendo desenvolvido um trabalho de aplicações sintéticas de alfa-vinil sulfetos e alfa-cloro-vinil sulfetos. Ministrei aulas na UnB com contrato temporário e posteriormente fui efetivada. Em março de 1987 fui transferida para Universidade Federal do Piauí, concretizando um dos meus sonhos. Em março de 1992 ingressei no programa de doutorado da USP/SP sob a orientação da Professora Nídia Franca Roque e defendi a tese em março de 1996 com o título "Estudo químico da espécie Porcelia macrocarpa R. E. Fries (Annonaceae). Isolamos e identificamos 53 substâncias e destas 14 eram inéditas. Em 1997, o grupo de Química de Produtos Naturais da UFPI, com a minha coordenação, tive um projeto aprovado no Programa Nordeste de Pesquisa e Pós-Graduação. Este foi o marco de extrema importância para o início das pesquisas na área de Química de Produtos Naturais na UFPI.

2- Por que fez essa escolha profissional?

Quando cursei a disciplina Química Geral do curso de Licenciatura em Ciências da UFPI, fiquei encantada com as práticas de laboratório e com a dedicação do Prof. Afonso Sena Gonçalves (in memoriam) que me incentivou muito. Naquele momento decidi que seria professora de Química da UFPI.

3- Quais são suas atividades profissionais atualmente? Gostaria de destacar alguma do passado?

Professora de Química Orgânica da UFPI, orientadora do Mestrado em Química e do Programa de Doutorado da RENORBIO

4 - Se pudesse escolher uma descoberta da Química para ter realizado, qual seria?

Ter isolado e identificado o taxol, substância isolada da espécie Taxus brevifolia e usada na terapia do câncer.

5- Alguma sugestão para os novos profissionais e estudantes?

A busca do conhecimento deve ser constante e incansável.

6- Quais barreiras a Química precisa ultrapassar ou quais perguntas ainda precisam ser respondidas?

Valorizar o professor e melhorar o ensino médio, contextualizando o conhecimento de Química, assim, a Universidade poderá formar profissionais mais competentes para vencer os novos desafios.

 

 

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