Prevista para o próximo mês de novembro, a conclusão da reforma do Espaço Cultural Noé Mendes, da Universidade Federal do Piauí, trará várias melhorias para os usuários do espaço, que é utilizado normalmente na realização de eventos artísticos e culturais e beneficiará toda a comunidade teresinense. O investimento é de R$ 1,6 milhões.

As obras no palco do Noé Mendes estão em fase de conclusão

Entre as diferenças do antigo Noé Mendes para o que está prestes a ser inaugurado destacam-se: Novos banheiros (adaptados para portadores de necessidades especiais), camarins, palco, piso de granito, que é mais resistente, e aumento da área do espaço em mais de 200 metros quadrados, que conseqüentemente vai aumentar a capacidade de público.

A reforma ainda aperfeiçoou a arquibancada, que recebeu 1147 assentos individuais de polipropileno, como as do estádio Albertão, além de uma bilheteria, quatro salas climatizadas com 36m2 cada, e um sistema de som com seis caixas e mesa para oito canais.

A arquibancada vai receber 1147 assentos individuais de polipropileno

É importante ressaltar que o Noé Mendes receberá uma pintura nova, e está em andamento a elaboração de projeto para urbanização de toda área externa do Espaço, que consiste na construção de um estacionamento com capacidade para 60 carros, construção de jardins e área de passeio para pedestres.

O reitor Luiz Júnior destacou que o objetivo da reforma é garantir um espaço de mais qualidade para os eventos da Universidade. "Além do Cine Teatro recém-inaugurado, nós teremos agora um espaço para seus eventos de maior envergadura, como formaturas. Com muito mais conforto, onde as famílias vão poder acompanhar. Além disso, vamos economizar e promover nossos eventos dentro da própria universidade", disse.

A entrega das novas instalações do Espaço Noé Mendes está prevista para novembro

Ele ressaltou também que o uso do espaço será organizado e atenderá exigências para proteger o patrimônio da universidade. "A UFPI vai apresentar novas regras para a utilização do Noé Mendes. A idéia é proteger um patrimônio que é da comunidade acadêmica, pago com o dinheiro público e que, por isso, precisa ser respeitado. O que não quer dizer que a comunidade em geral não terá acesso. Isso vai acontecer, mas de forma bem mais organizada, com prioridade para eventos da própria universidade", destacou o reitor Luiz Júnior.