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NPD amplia e melhora os serviços de acesso à internet na UFPI

NPD amplia e melhora os serviços de acesso à internet na UFPI

27/09/2010 17:13

A Universidade Federal do Piauí está a cada dia mostrando novos rumos e se impondo como uma verdadeira instituição de ensino, pesquisa e extensão. Mas para que todo esse trabalho de desenvolvimento e expansão se concretize é necessário que algumas ferramentas estejam disponíveis para o bom andamento das atividades institucionais. O Núcleo de Processamento de Dados da UFPI (NPD) está trabalhando para que uma dessas importantes ferramentas, a internet, esteja ao nosso alcance e facilite ainda mais a nossa vida.

A Universidade possui uma rede de internet que integra toda a comunidade às atividades acadêmicas e que é necessária para promover e dar mais agilidade e eficiência às relações institucionais. A escassez desse meio seria um entrave à intercomunicação entre a instituição e a comunidade em geral. O papel do NPD é trabalhar justamente para que esse acesso à internet seja realizado de maneira rápida e satisfatória, dando mais propulsão e visibilidade à instituição.

COMO FUNCIONA

Existem dois tipos de internet: a internet acadêmica e a internet comercial. Quem comanda a internet acadêmica é a RNP - Rede Nacional de Ensino e Pesquisa, uma rede nacional de acesso à internet que integra cerca de 600 instituições de ensino e pesquisa no País. Um dos seus objetivos é melhorar a infraestrutura de redes em níveis nacional, metropolitano e local (redes de campus). A RNP oferece conexão gratuita à Internet para instituições federais de ensino superior ligadas ao Ministério da Educação, como a UFPI, que utiliza essa rede para obter acesso aos serviços virtuais.

Antes, a universidade possuía um único link (saída de internet) de 34 Mbps (megabit por segundo) ligado ao POP (Point Of Presence) do Piauí, um ponto de presença responsável por fazer a interligação entre instituições com vínculos de pesquisas e a internet. É basicamente uma rede em que você troca informações com as instituições de ensino superior (IES). Porém, o uso somente deste link não estava sendo suficiente para abastecer os serviços que a universidade realiza através da internet. "[O link] era dividido com todas as instituições que eram ligadas ao POP, como a IFPI, a UESPI, etc. A gente só usufruía de 15, 16 Mbps", conta Pedro de Alcântara, diretor do NPD.

Para melhorar essa situação, a UFPI fez um pregão para que fosse adquirido mais um link, este de internet comercial, a fim de melhorar o acesso à internet. "Nós propomos ao reitor o aluguel de um novo link, que já foi implantado. Além dos 34 Mbps divididos, temos um link próprio da Embratel, também com 34 Mbps", revela o diretor.

RESULTADOS E BENEFÍCIOS

Segundo Pedro de Alcântara, a aquisição de um novo link trouxe mais comodidade e proporcionou um maior número de acessos desde então. "A gente conseguiu duplicar o acesso e agora temos maior autonomia. A capacidade de discabilidade foi grandiosa. Nós estamos usando até mais do que deveríamos", diz.

O diretor do NPD destaca o compromisso da UFPI em dar mais qualidade ao acesso à rede

Além disso, é louvável a iniciativa da UFPI em adquirir um novo link, visto que o custo do aluguel é muito caro. O link fornecido pela RNP é mantido pelo governo, enquanto o novo link é mantido pela UFPI, ou seja, a própria universidade custeia esse serviço adicional. "A UFPI gasta R$32.000,00 por mês para manter esse link próprio de 34 Mbps. Pouquíssimas universidades possuem isso", salienta Pedro.

INTERNET NO INTERIOR

A RNP também disponibiliza um link para o campi de Bom Jesus, no entanto lá se encontram os mesmos problemas de acesso da capital, com o agravante de ser um link de apenas 1 Mbps. Para resolver isso, também foi feito o pedido, no mesmo pregão, de um link de internet comercial, o IPSAT, um link por satélite que é bem mais caro, mas foi a alternativa disponível para o interior. "São 4 links de 600 Kbps (kilobit por segundo) cada, totalizando um custo para os cofres da UFPI no montante de R$ 10.000,00 para manter em Bom Jesus o link por satélite", relata Pedro.

De acordo com o diretor do NPD, assim como em Bom Jesus, todos os demais campi da universidade são ligados à UFPI por um link de 1 Mbps. A situação, porém, é um pouco mais complicada, pois a melhoria no número de acessos não depende somente do aluguel de novos links pela UFPI, mas também de haver uma infra-estrutura necessária para que tais acessos sejam disponibilizados. "Não há viabilidade para os outros campi, porque a operadora não possui a infra-estrutura necessária nesses locais para a instalação de serviços de internet. Onde há Velox, como em Parnaíba, já foi contratado um link de 2 Mbps direto dos campi para o POP, mas não foi feito ainda por falta de disponibilidade". Existem também dois Velox em Picos e dois em Floriano já funcionando.

FUTUROS PLANOS

O NPD não pára por aqui. O Núcleo ainda tem planos de mudar o link de 34 Mbps para 1000 Mbps, ou seja, 1Gbps (Gigabits por segundo). O diretor acredita que o nível de acesso ainda está aquém do necessário, por conta da grande demanda que existe, e para atendê-la é necessário muito dinheiro, pois o custo para aquisição dos links é muito caro.

Mesmo assim, Pedro monitora sua equipe pensando alto e investindo na capacidade de acesso que a comunidade pode obter com esses novos links. "Vai melhorar o acesso à internet. Hoje em dia é impossível pensar numa universidade sem uma internet boa", finaliza.

Déborah Valente - Coordcom UFPI

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