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Controle de pragas será um dos temas discutidos na XIV Fecon

23/09/2010 15:01

Uma preocupação constante hoje que circunda os profissionais de engenharia, arquitetura e agronomia, principalmente na hora de construir edificações, e também de imobiliárias, ao fecharem contratos, é a certificação, em vias de um trabalho especializado, da prevenção e controle de pragas urbanas.

Durante a XIV Feira e Congresso Internacional de Engenharia e Arquitetura - Fecon, o tema será discutido em um Momento Técnico, no próximo dia 22 de outubro, a partir das 17h30. O tema será "Controle de cupins em edificações", a ser ministrado pelo especialista em pragas urbanas João Bosco de França.

O PALESTRANTE:  Consultor técnico em controle de vetores e pragas urbanas, técnico em agropecuária pela CODAI, órgão da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), técnico em saúde ambiental, João Bosco de França, que reside em Recife-PE, ministra cursos e palestras em todo o país sobre o tema, especialmente sobre cupins, considerada uma das pragas mais destrutivas de construções no mundo.

França também é consultor técnico da Rogama Indústria Química-SP e membro da Associação Pernambucana de Controle de Pragas (ASPEC). Além de dar consultoria sobre controle de cupins - gestão ambiental integrada, também atua no Programa de Controle de Escorpião, Programa de Controle de baratas em áreas alimentícias, no Programa de Controle de Moscas na avicultura e Programa de Controle de Muriçoca nos municípios.

 

A manifestação das pragas e seus prejuízos

 

Sabe-se que no Piauí existem as três formas de manifestação da praga, o cupim subterrâneo, cupim de madeira seca e cupim arborícola. A forma mais comum é a infestação do cupim de madeira seca, por ser a região de poucas chuvas, propícia para a subsistência do inseto. Ao se proliferarem em casas e prédios, causam danos que, de tão graves, já levou muita gente às vias judiciais.

Entre os prejuízos, estão a destruição de telhados, destruição de fiação elétrica, causando até curtos circuitos, destruição de mobília, documentos, acervos de obras de arte, desvalorização de imóveis, chegando, muitas vezes, a comprometer a estrutura do imóvel.

Os prejuízos para quem aluga ou compra um imóvel sem se certificar se foi realizado o controle preventivo de cupins chega a ser quatro vezes superior ao investimento inicial. "Hoje ao projetar e decorar um imóvel tem que ser levado em conta o saneamento ambiental como conhecimento básico, é um diferencial que deve ser levado em conta, pois os danos econômicos são muito grandes. O controle tardio dos cupins sai muito caro. Além da credibilidade do profissional ficar abalada", explica Bosco.

Por isso, toda vez que um profissional pensar ou construir, é necessário um estudo no solo da região; identificado o problema deve ser realizado um tratamento neste solo. As formas de controle se dão por barreira química, barreira física (utilização de equipamentos, como vedação em ambientes) e barreira biológica (comum em formigueiros, utilizando espécie predadora para extinguir a praga).

PROJETO DE LEI: Em nível nacional está em discussão um projeto de lei que obrigará as construtoras a serem co-responsáveis no caso de problemas com infestação de cupins. A proposta visa a que todos os estabelecimentos venham a fazer esse controle.  A idéia central da proposta de lei federal é preservar as pessoas, o meio ambiente e ao mesmo tempo, forçar as empresas do setor a se profissionalizarem, treinando seus funcionários e fornecendo todas as condições de segurança dos clientes quanto a proliferação de pragas.

 

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