Para muitos que passam rotineiramente pela entrada principal da UFPI, a obra que está sendo executada naquela região permanece uma incógnita. Isto porque, muitos se perguntam o motivo de uma construção como aquela.

Para a professora de Arquitetura da Universidade Federal do Piauí e responsável pelo projeto, Kaki Afonso, o pórtico deverá se tornar a marca da Universidade em Teresina. "O pórtico não é apenas uma grande obra sem utilidade. Pelo contrário. Ele traz a referência da universidade dentro do contexto urbano. Identifica e marca uma instituição que tem quarenta anos de história,  precisa e merece ser referência. Ele marca o acesso a uma instituição de educação respeitada, que faz história", explica a arquiteta.

Pórtico de entrada será referência da UFPI

Sobre a polêmica que o pórtico vem causando em alguns setores, a professora é enfática. "Todas as grandes obras são polêmicas. Quando o governador Alberto Silva projetou suas obras, foi tido como louco. Hoje se pensarmos Teresina sem essas obras, perderemos a sua referência como cidade. Na história da arquitetura, toda obra marcante é polêmica", garante Kaki.

Para o reitor Luiz Júnior, há tempos a universidade merecia uma identificação a altura do que ela representa para o Piauí. "Todas as grandes universidades do país possuem uma construção desse tipo em suas entradas. Não se trata de vaidade. A UFPI sempre mereceu uma identificação a altura dos que constroem o conhecimento. Professores, alunos e servidores técnico administrativos sempre se orgulharam da nossa universidade. Por isso também estamos investindo na nossa autoestima", argumenta o reitor.

Além disso, a obra, que deve ser entregue no segundo semestre deste ano, vai ser importante para garantir mais segurança à comunidade universitária. "Um dos grandes problemas das universidades é a segurança. Temos um campus muito grande e aumenta a cada dia o número de pessoas que circulam por ele. O pórtico não trará apenas beleza para a universidade. Ele vai contar com guarita e câmeras de segurança e teremos mais controle sobre quem entra ou sai da UFPI", garante Luiz Júnior.

Versão 3D do pórtico concluído