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Reitores aprovam o Exame Nacional do Ensino Médio

Reitores aprovam o Exame Nacional do Ensino Médio

16/04/2010 09:26

O Exame Nacional do Ensino Médio, usado por 56 instituições de ensino superior do Brasil como forma de ingresso, gerou inúmeras discussões ao longo dos últimos meses. Passado todo o processo de prova e matrículas, o Jornal cearense O POVO trouxe o tema à tona no último sábado (10) ao ouvir a opinião de quatro reitores de universidades brasileiras que adotaram o sistema. Eles foram unânimes ao afirmar, através de artigos, que o Enem é um processo democrático.

Um dos gestores ouvidos pelo impresso cearense foi o reitor da Universidade Federal do Piauí, Luiz Santos Júnior. No seu último processo seletivo, a UFPI destinou 50% das suas vagas, 5.856, para o Sistema de Seleção Unificada. Além dele, os reitores da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Malvina Tania Tutman;  da Universidade Federal do Mato Grosso, Lúcia Cavalli Neder e da Universidade Federal do Ceará, Jesualdo Pereira Farias, também tiveram seus artigos publicados na edição de sábado.

O reitor da UFPI classificou o Enem como um exame democrático e justo ao valorizar os alunos que possuem o melhor desempenho. "Para ter acesso a um bom curso, é preciso ter boa nota, independente da origem geográfica ou do nível de renda", afirmou Luiz Santos Júnior. Ele lembrou ainda que o fluxo migratório proporcionado pelo novo Enem, além de reafirmar a visão global de sociedade, contribui para o enriquecimento sociocultural dos acadêmicos.

Em consonância com o reitor da UFPI, a reitora da UFRJ frisa que "o exame único democratiza o acesso às várias instituições, não discriminando o candidato". Outro ponto lembrado por Malvina Tania Tutman é a mudança de foco dos processos de ingresso das universidades brasileiras. "O foco muda e assume uma dimensão mais complexa que pretende contribuir com a reflexão sobre a construção do conhecimento", disse no artigo "Reflexões sobre o Enem".

Em "Enem e Sisu na Federal do Mato Grosso", a gestora daquela instituição reforça a democratização do ensino proposta pelo exame através de números. Em comparação com 2008, o número de inscritos cresceu 200% no certame de 2009, quando a instituição usou o Sisu como forma de preenchimento de todas as suas vagas. No ano de 2008, 28 mil estudantes brigavam por uma das vagas oferecidas pela universidade. No vestibular seguinte, o número saltou para 107 mil.

Além de lembrar a questão da democratização, citada pelos outros três reitores, o gestor da UFC ressaltou que o Enem propõe um novo modelo de educação. "Há uma mudança de perspectiva da avaliação, que sai do conteúdo pelo conteúdo e passará a ser um importante instrumento da política educacional", disse o Jesualdo Pereira no artigo "Novo instrumento da política educacional".

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