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Reitor avalia SiSU em reunião da Andifes

Reitor avalia SiSU em reunião da Andifes

24/03/2010 11:24

Em reunião ordinária da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior, Andifes, o reitor da Universidade Federal do Piauí, Luiz de Sousa Santos Júnior, falou sobre o Sistema de Seleção Unificada (SiSU) na UFPI. Ele chamou atenção dos reitores presentes sobre a avaliação do processo na UFPI. Como direcionamento, ele usou uma nota publicada pela Folha de São Paulo, na coluna do jornalista Élio Gaspari, para mostrar como números isolados podem distorcer a realidade.

Luiz Júnior destacou que a adesão ao Novo Enem, aconteceu através de um processo democrático do Conselho Universitário, com a participação de todos os segmentos da universidade. Na nota, o jornalista diz que o Enem estimula os desequilíbrios regionais à medida que privilegia alunos com melhores condições econômicas na questão da mobilidade acadêmica. Para isso, ele utiliza como exemplo o número de "importações e exportações de alunos" de São Paulo e do Piauí. "O Sisu, ainda que com sobressaltos naturais a tudo que é novo, valoriza os estudantes com melhores desempenhos. Não pode um sem-nota de São Paulo ingressar numa Universidade do Piauí, nem ao contrário. Para ter acesso a um bom curso, é preciso ter boa nota, independente da origem geográfica ou do nível de renda", disse o reitor.

Para ele, o fluxo migratório que o Sisu possibilita não é um mal. "Muito pelo contrário, reafirma a visão global da sociedade moderna e fortalece as unidades de ensino que oferecem cursos de mais qualidade". O reitor ainda destacou que o número de alunos de fora matriculados na UFPI através do Sisu (612), não é discrepante de antes do processo. "Mesmo antes da implantação do Sisu, milhares de alunos de outros estados já concorriam às vagas oferecidas pela Universidade Federal do Piauí. Em 2008, por exemplo, foram quase quatro mil alunos. Em 2008, 504 alunos de outras UF se matricularam. Em 2009, esse número foi de 574. Ou seja, o Sistema facilitou o acesso às provas, mas não foi fator decisivo para aumentar significativamente o número de estudantes de outros estados. Esse processo já vinha acontecendo. Muito pela credibilidade da nossa universidade, consolidada através vários indicadores de desempenho do Ministério da Educação", ressaltou Luiz Júnior.

Ele ainda chamou atenção para o fato da UFPI ter destinado apenas 50% das suas 5.706 vagas para o novo sistema de seleção. "Os outros 50% das vagas ficam com o nosso Programa Seriado de Ingresso a Universidade, o Psiu, que também ocupou as vagas remanescentes do Sisu. Por outro lado, o número de alunos de outros estados selecionados pelo Sisu ocupou 9,3% das vagas oferecidas pela UFPI. Mais de 90% das vagas ficaram com estudantes que se submeteram à seleção no Piauí", disse Luiz Júnior.

Para finalizar, Luiz Júnior destacou o fato da UFPI já estar estudando um processo para substituir o PSIU. "Os dados mostram que cerca de 60% dos alunos que concorriam às vagas da UFPI deixavam de fazer o exame seriado, preferindo a alternativa de um único exame, no final do ciclo Médio, no nosso caso, o PSIU Geral. O Sisu veio restabelecer a universalização de critérios, o que contribui para o nivelamento do ensino pelo alto", garantiu.

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