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Professor mexicano ministra curso na UFPI e quer parceria com universidade

04/11/2009 16:02

Durante toda esta semana, os alunos do curso de Arqueologia da UFPI terão a oportunidade de participar de um curso sobre arte rupestre e estudos arqueológicos na Mesoamérica. As aulas começaram nesta terça (03), se estendem até sexta-feira (07), e são ministradas pelo professor Pedro Jimenez Lara, da Universidad Veracruzana (México), no Espaço Universitário Integrado, próximo à Biblioteca Carlos Castelo Branco.

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O professor mexicano formou-se na França e lá desenvolveu trabalhos da área de Arqueologia. Ele começou seu contato com o Brasil há dois anos, em São Paulo, através da USP (Universidade de São Paulo). Logo depois, o arqueólogo entrou em contato com pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco e, no ano passado, fez seu doutorado em Arte Rupestre. Atualmente, o professor pertence aos quadros da Universidad Veracruzana (México), que possui uma tradição de 50 anos em formação de arqueólogos, com prestígio nacional e internacional.

O porquê de fazer um doutorado em Arte Rupestre, na opinião do professor, é a importância desse tema para estudar e compreender melhor a humanidade, e especialmente agora, que o Brasil possui as datas mais antigas encontradas das Américas. A Serra da Capivara, na região de São Raimundo Nonato, Sudeste do Piauí, possui um projeto arqueológico desenvolvido pela pesquisadora francesa Niéde Guidon. "No projeto da doutora Niéde Guidon, que criou esse grande projeto da Serra da Capivara, de um parque nacional muito interessante, eu trabalhei com essa equipe, mas também começamos a trabalhar com arqueologia da parte colonial", diz.

Segundo Pedro Jimenez, apesar de a história dos mexicanos e dos brasileiros ter sua distinção, elas são muito parecidas: os resquícios coloniais, a cultura monocultora da cana de açúcar, as situações históricas, as misturas raciais etc. "Os alunos têm que aproveitar essa experiência de nós, pesquisadores, com nossas técnicas distintas", afirma o arqueólogo que acredita que a principal característica do Brasil, nessa área de arqueologia, são suas pinturas rupestres.

O professor também costuma enviar, anualmente, cinco alunos para estudar os etruscos na Itália. "É uma chance para os alunos e para mostrar que estamos preparando bem os alunos nos campos teórico-metodológicos", explica.

Em cada congresso, Jimenez explica um pouco desse trabalho desenvolvido no Piauí e ajuda a disseminar informações sobre as pinturas rupestres brasileiras, especialmente para seus alunos mexicanos. No entanto, ele acredita que esses projetos precisam ser melhor divulgados e mais valorizados pelos arqueólogos brasileiros e o desenvolvimento de cursos de arqueologia ajuda muito nessa difusão de informações. O professor revelou que quer firmar uma parceria entre a UFPI e a universidade mexicana da qual faz parte, assim como fez com a UFPE anteriormente.

Tamires Coelho - Bolsista Coordcom

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