A descoberta de petróleo na camada Pré-Sal trouxe ao Brasil uma necessidade imediata: A adequação à realidade da evolução tecnológica e de qualificação profissional, onde muitas vezes, o país é obrigado a ser vanguarda. O desenvolvimento científico e criações de soluções para os desafios que envolvem o petróleo são as maiores necessidade de um país de economia moderna.

Para alcançar esses objetivos, a Petrobras criou a Rede Temática de Geoquímica, um grupo formado para investir em parcerias com instituições de ensino no país interessadas e preparadas para trabalhar com os principais rumos da energia brasileira. A Universidade Federal do Piauí, com professores qualificados na área, entra na rota da parceria, junto a 13 grandes universidades do país.

Em investimento correspondente ao espaço de 2009 a 2011, a Petrobras já aprovou a liberação de 51 milhões de reais para o programa Rede Temática de Geoquímica, que suporta 31 projetos de pesquisa com suas parcerias. Preparando-se para a conexão que deve elevar o Piauí para a posição de exportador de inteligência, a UFPI prepara um investimento de contrapartida.

Esses e alguns outros pontos foram expostos em análise pelo o gestor da Rede e geoquímico de petróleo da Petrobras, Eugênio Vaz, durante a palestra "O Desafio Brasileiro do Pré-Sal e a Contribuição Esperada da Rede Geoquímica", que ocorreu no último dia 29, no auditório do Centro de Tecnologia.

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"Pela primeira vez na história, não falta dinheiro ou condições de trabalho para um dos setores que movem a economia do país. O que falta mão-de-obra especializada", disse Eugênio Vaz. Sobram vagas, faltam pessoas. Indústrias de ponta importam trabalhadores de alto nível. O que fazer para mudar o quadro?

Da UFPI, a noção de que o investimento em pesquisa, análise e desenvolvimento de combustíveis é uma posição proativa e necessária. Da Petrobrás, representadas por Eugenio Vaz e Maria Auxiliadora Vivas, coordenadores da Rede Temática de Geoquímicas, um indicativo de que a UFPI aposta certo.

Validando a experiência da Rede Temática, também veio a Teresina o Prof. Dr. Francisco Reis, do Instituto de Química da Universidade de Campinas (Unicamp). "Se a universidade não possui a mínima estrutura, não consegue entrar na Rede", afirma Francisco. A Unicamp recentemente inaugurou, em parceria com a Petrobrás, um laboratório no valor de seis milhões de reais.

Para Eugenio Vaz, o impacto de uma relação entre a Petrobras e a universidade, atingindo professores, alunos e desenvolvimento, é resumido não imediatamente pelas respostas financeiras. "Inclusão na economia moderna é toda baseada na educação. A demanda por pessoal qualificado para atender a cadeira de suprimentos da área do petróleo no Brasil até 2016 chegará a 240 mil profissionais. A formação para tais, parte em parceria, de dentro da universidade. A Petrobras se aproxima para deixar claro que fala sério", afirma Eugenio.

A UFPI ingressa na Rede Temática de Geoquímica por apresentar capacidade, posicionamento e suporte para as novas propostas. A parceria e a palestra concordam silenciosamente com as palavras do professor Francisco Reis, da Unicamp: "Integridade e realizações com seriedade. Esse é o método do crescimento com qualidade".

Igor Prado - Bolsista CoordCom