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Nutricionista dá dicas sobre o que que comer e o que evitar no BR-O-BRÓ
21/10/2009 20:34
Outubro chega está chegando ao fim, e a mesma novela se repete. Diminuem os dias até o final do ano, aumenta a temperatura - prolongando o desconforto da sigla tipicamente piauiense: BR-O-BRÓ. Ar-condicionador ligado, protetor solar, sombra e toda natureza de objeto sendo convertido em abanador, são práticas já consagradas. A convite da UFPI, a professora do Departamento de Nutrição, Ana Lina, deu uma volta no supermercado para apontar as melhores dicas sobre o que comer e o que evitar no período.
O desafio é trabalhar com a adequação da cesta básica ao calor. Substituir uns itens, adicionar outros, diminuir e aumentar algumas quantidades. E nessa lista em defesa da saúde, o primeiro nome destacado pela nutricionista é um queridinho absoluto dos pratos teresinenses. "Vamos substituir o feijão carioca , preto ou mulatinho, pelo feijão caupi", diz a nutricionista. Com valores protéicos semelhantes, o que o diferencia detodos feijões, é o efeito redutor do colesterol". Ponto pro caupi.
"No nosso clima, é preciso colocar os alimentos mais integrais. Eles nos ajudam no funcionamento do intestino e na prevenção de doenças crônicas", fala Ana Lina. Que em termos práticos é traduzido na predileção ao açúcar mascavo em relação ao açúcar branco. No mesmo quesito vem a atenção do consumidor em comparar os dados nutricionais de um alimento que geralmente passa despercebido na checagem: o macarrão.
Essencial para o preparo de quase todos os alimentos, o óleo de cozinha é mocinho e vilão. Os malefícios que trazem são causados especialmente por sua gordura saturada. "Sempre que possível, levando em consideração o preço do produto, é aconselhável utilizar o azeite de oliva extra virgem no lugar do óleo", afirma a nutricionista, concluindo: "Mas tem que ser extra virgem! Porque ele possui Ômega 3, essencial na saúde do coração". Anotado, professora. Sob lógica parecida, preferir sempre a sardinha com molho de tomate à sardinha com óleo.
Na busca por alimentos funcionais - aqueles que aléem de nutrir, trazem benefícios extras, chegamos às frutas e legumes. A base para uma boa dieta utilizando os dois grupos, é a mesma: cores. Uma salada colorida é uma salada saudável. Alguns exemplos são essenciais. "Uva, pela manutenção cardiovascular. Tomate, para prevenção ao câncer. Laranja, por potencializar a antioxidação. Alface, por suas fibras e vantagens ao intestino. Abóbora, combatendo a anemia. A lista é grande, mas no calor, é sempre bom lembrar: mais frutas, mais sucos, maior hidratação", fala a nutricionista.
E o conselho final esbarra no que todos sabemos, mas que sempre merece ser reforçado. "Evitem frituras e gorduras saturadas, claro. E abusem dos líquidos. No calor, a desidratação é um mal que muitas vezes é subestimado. Mas, por ser algo constante nessa época do ano, pode trazer malefícios graves. Líquido. Hidratação é o fundamental", conclui a nutricionista.
Igor Prado - Bolsista Coordcom.
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