Teve início na manhã desta quarta-feira (21), o XVIII Seminário de Iniciação Científica e o I Seminário de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico. Palco para discussão sobre os preceitos e os novos rumos que a pesquisa científica é encaminhada, o evento teve abertura no auditório do Centro de Tecnologia. E para boas vindas, contou com apresentação da Orquestra de Câmara da UFPI, executando obra de Hernani Aguiar.

O reitor Luiz de Sousa Santos Júnior, que não pôde comparecer a abertura do evento, enviou uma mesagem aos participantes propondo um desafio. "Vamos produzir mais e melhor. Vamos ficar atentos aos editais. Tragam idéias inovadoras. Apresentem projetos. Vamos, enfim, crescer muito mais do que um dia sonharam os percussores dessa universidade. Vamos colocar a UFPI no patamar das melhores e mais competitivas universidades do país e quiçá do mundo, em matéria de pesquisa", disse o reitor.

O seminário deste ano terá a apresentação de 413 trabalhos, cem a mais que na edição anterior. Os trabalhos são resultados de pesquisas dos alunos bolsistas tanto do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) quanto da iniciação cientifica voluntária.

O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Saulo Brandão apontou as impressões e os números da universidade dentro do mundo da pesquisa. "Participando no PIBIC (Programa Institucional de Iniciação Científica) a UFPI saiu do número de 60 bolsas para 270 bolsas para alunos. São cerca de 180 professores envolvidos, em uma proporção que chega a 1,7 alunos para cada professor", declarou Saulo Brandão.

Se os números indicam um crescimento, para Saulo Brandão, outra meta assume o papel de protagonista no atual desenvolvimento da UFPI: O melhoramento da qualidade dos projetos. "O número de projetos tem que ser proporcional à qualidade dos mesmos. Vamos, professores, assumir um papel colaborativo. Chequem os trabalhos, peçam aos seus colegas que os revisem. São nos olhos alheios que consertamos nossos erros".

Na seqüência, subindo à bancada, representantes das pró-reitorias da UFPI receberam a palestrante convidada, professora Mônica Serra. Doutora da Faculdade de Odontologia de Araraquara da Universidade Estadual Paulista (UNESP), Serra pontuou na sua apresentação  a crucial importância de uma postura ética do pesquisador na realização de seu trabalho.

Para Mônica, os pecados do cientista são quatro. "A autoria indevida, o plágio, o descarte ou manipulação e a criação de dados, são as quatro quebras de conduta", afirmou a palestrante, concluindo: "É necessário o reforço do entendimento de que qualquer alteração indevida e desrespeito aos resultados da pesquisa realizada, implicam efeitos diretos ao estudioso", diz.

Contanto com estudiosos pesquisadores de várias instituições de ensino superior do país, o XVIII Seminário de Iniciação Científica e I Seminário em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação prossegue até o dia 23 de outubro. Desenvolvimento e pesquisa em pauta na UFPI.

Igor Prado - Bolsista Coordcom.