Com o objetivo de orientar prefeituras, profissionais e a comunidade em geral sobre a política habitacional nacional, um grupo de pesquisa do curso de Arquitetura da Universidade Federal do Piauí, coordenado pela professora Alcília (Kaki) Afonso, promove o II Seminário sobre Plano Municipal de Habitação de Interesse Social - Diagnóstico.

O evento acontece nesta sexta-feira (21), das 8h às 12h e de 14h30 às 18h, no auditório do Centro de Tecnologia (CT), com palestras e debates gratuitos.

?A política de habitação possibilita uma série de atuações profissionais na área, como na assistência técnica, que direciona para a liberação de recursos para programas de melhoria habitacional no Piauí?, declara a professora Alcília Afonso.

Participam do seminário partes essenciais da busca pela melhoria habitacional no Piauí. Entre os palestrantes e componentes da mesa de debates do evento estão o Pró-Reitor de Pesquisa e Pós Graduação da UFPI, professor Saulo Brandão; o presidente da Agência de Desenvolvimento Habitacional do Piauí (ADH), Marcelino Fonteles; e representantes da Caixa Econômica Federal, entidade financeira que realiza convênios com o governo para a execução das obras de moradia e infra-estrutura.

Também foram convidados o presidente da Associação Piauiense dos Municípios (APPM), Francisco Macedo e representante dos movimentos sociais que reivindicam melhores condições de moradia, a presidente da Federação das Associações de Moradores e Conselhos Comunitários (FAMMC), Neide de Jesus Carvalho.

DÉFICIT HABITACIONAL NO PIAUÍ

É só começar o período chuvoso no Piauí para um dos maiores problemas que o Estado enfrenta na atualidade venha à tona: o déficit habitacional cresce ainda mais com a quantidade de pessoas que ficam desabrigadas e engrossam as estatísticas deste setor, que deve ter investimentos maciços para que a população seja atendida.

Estima-se que, atualmente, o Piauí tenha um déficit habitacional de aproximadamente 165 mil moradias. De acordo com os últimos cálculos da Prefeitura de Teresina, faltam cerca de 40 mil moradias na capital para que a demanda habitacional seja atendida, o que exigiria um investimento de R$ 400 milhões.

Veja a programação do evento

Fonte: Coordenadoria de Comunicação Social