A Universidade Federal do Piauí demonstra sua excelência em pesquisa durante a primeira edição brasileira do Congresso Internacional de Arte Rupestre - Global Rock Art, que segue até sexta-feira (03), em São Raimundo Nonato. A UFPI ocupa lugar de destaque na produção e divulgação de trabalhos acadêmicos no evento, que reúne pesquisadores e arqueólogos de 47 países.

Alunos e professores do curso de Bacharelado em Arqueologia e Conservação de Artes Rupestres da Universidade Federal do Piauí terão a oportunidade de apresentar seus projetos durante o Congresso. Quinze alunos do curso de Arqueologia apresentarão trabalhos na área de conservação de arte rupestre efetuados em sítios arqueológicos de cidades como Pedro II, Piripiri e Piracuruca.

Cerca de 80 pessoas foram inscritas pela UFPI, que é uma das nove instituições de ensino superior do Brasil que possui o curso de Arqueologia. No Piauí existem, em média, dois mil sítios arqueológicos pré-históricos e históricos, segundo trabalhos e artigos realizados pelo Núcleo de Antropologia Pré-histórica (NAP), sob orientação da professora da UFPI, Maria Conceição Menezes Lage, responsável por coordenar uma seção sobre conservação de arte rupestre no Global Rock Art.

Criado na década de 70 pela pesquisadora Niéde Guidon, o NAP está sob a responsabilidade da professora Jacionira Coelho Silva, que também participa do corpo docente da Universidade. O órgão é responsável pelo levantamento e cadastramento dos sítios arqueológicos no estado.

De acordo com a professora Andréia Lourdes Scabello, chefe do curso de bacharelado em Arqueologia e Conservação de Artes Rupestres da UFPI, a instituição tem se destacado no cenário nacional por desenvolver relevantes estudos na área. ?A UFPI tem uma participação significativa no congresso visto que o curso de Arqueologia, existente há apenas três semestres na instituição, já apresenta alunos desenvolvendo excelentes trabalhos?, explica. A professora acrescenta ainda que os olhares do mundo se voltam ao Piauí pelo grande número de sítios arqueológicos existentes no estado.

Coordenadoria de Comunicação Social