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Professor da UFPI vai a Floriano falar sobre crise econômica

07/05/2009 08:49
Apesar de os mais otimistas considerarem que o pior já passou, muitas empresas continuam receosas quanto aos efeitos que a crise econômica mundial pode causar. Em virtude disso, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) convidou o professor e chefe do Departamento de Economia da Universidade Federal do Piauí, Samuel Costa Filho, para ministrar a palestra ?Os Impactos da Crise Mundial nas Empresas do Piauí?, no município de Floriano, sexta-feira (dia 8).

Para que os empresários entendam como podem ser afetados pela crise, Samuel Costa Filho irá traçar um panorama da dinâmica econômica mundial a partir da década de 90, e da economia brasileira nos governos de Fernando Henrique Cardoso e Luís Inácio Lula da Silva.  A partir disso, trará a crise para o contexto regional.

 ?Um dos setores mais afetados em nosso estado, pelo menos nesse momento da crise, é o das exportações. Ao tempo em que os produtores agrícolas do estado se sentem motivados para exportar, em virtude da alta do dólar, os países que recebem nossos produtos estão efetivando cortes e reduzindo as importações?, diz Samuel. De acordo com ele, a palestra vai contemplar tanto os efeitos quanto as possíveis saídas que as empresas possuem para amenizar os efeitos da crise.  

?Crise vai perdurar mais do que o governo espera?, afirma economista


 ?O governo federal ainda tem uma visão míope da crise econômica mundial: suas atuais políticas são de curto prazo, válidas para minorar os efeitos por alguns meses. Mas a crise ainda vai perdurar por um tempo bem mais longo que esse?. É assim que o economista da UFPI e ex-membro da equipe da Fundação Centro de Pesquisas Econômicas e Sociais do Piauí (Cepro), Sebastião Carlos, encara o posicionamento do governo brasileiro sobre o atual panorama econômico.

Sebastião afirma que mesmo o Brasil estando à mercê dos desdobramentos da crise nos Estados Unidos da América, é possível que o governo federal efetue políticas a longo prazo. Atualmente, segundo o economista, alguns setores já recebem bons investimentos por parte do governo, como é o caso da engenharia civil - por meio do pacote anunciado pelo presidente Lula para construir 1 milhão de casas em todo o país -; ou o da indústria automobilística, com a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para automóveis. ?Essas ações estimulam empresários a produzirem, ajudam a criar empregos e acabam amortecendo alguns efeitos da crise, mas por alguns meses apenas. São políticas de curto prazo?, avalia.

O economista da UFPI pondera que a crise ainda pode durar pelo menos 17 meses, pois é preciso levar em consideração o tempo que o Brasil e o mundo vão levar para se recuperar dos efeitos. ?O governo não tem nenhuma política efetiva que vise a recuperação do país, por isso não está acertando?, afirma.

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