Thaís Macedo Bezerra Terceiro Jorge, cearense de 17 anos, acaba de receber um lacônico comunicado do MIT - Massachusetts Institute of Technology: ?O Massachusetts Institute of Technology tem a satisfação de lhe oferecer admissão?. Conquistar uma vaga no prestigiado MIT, um dos maiores centros de ensino e pesquisa em ciência e tecnologia do mundo, não é nada fácil, apenas no final da última década os primeiros alunos de escolas brasileiras realizaram esta façanha. No MIT, em Cambridge, encontramos a maior concentração de gênios por metro quadrado e a invejável marca de 72 laureados com o Prêmio Nobel.

Habituada a grandes desafios, Thaís Macedo não teve dificuldade para decidir onde fazer seu curso de graduação em Química, se na UFC, para o qual logrou aprovação neste ano, na University of Manchester, ou no MIT, optou por este último. Thaís foi revelada na Olimpíada Brasileira de Química aos 14 anos, quando ganhou sua primeira medalha de ouro, antes participou na Olimpíada Cearense de Química. Em 2007, representou o Brasil na 39th International Chemistry Olympiad realizada em Moscou, foi agraciada com medalha de prata, ainda no ano passado conquistou medalha de ouro da 12a. Olimpíada Iberoamericana de Química realizada no Rio de Janeiro.

No momento, Thaís encontra-se em Teresina juntamente com catorze outros jovens (8 de São Paulo, 5 do Ceará e 1 do Rio de janeiro) participando do VII Curso de Aprofundamento e Excelência em Química ministrado por docentes do Curso de Mestrado em Química da UFPI. Etapa que antecede à escolha da equipe (quatro estudantes) que representará o Brasil nas olimpíadas internacionais em 2008 (Internacional - Hungria e Iberoamericana - Costa Rica).

Segundo Sérgio Melo, Coordenador Nacional da Olimpíada Brasileira de Química, "feitos desta natureza somente são possíveis em razão de estímulos que os estudantes recebem das escolas e de seus professores, bem como, de certames como a Olimpíada Brasileira de Química, evento realizado anualmente pela Associação Brasileira de Química em parceria com a FUNCAP e dezoito universidades federais, apoiados pelo CNPq e pela CAPES".
(com informações da Coordenação Nacional da Olimpíada de Química)

Fonte: CAPES