Aconteceu na tarde desta terça-feira, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade Federal do Piauí um encontro para discutir e analisar o Programa Brasil Alfabetizado.

No evento estiveram presentes representantes de entidades como a Universidade Estadual do Piauí (UESPI), Secretaria Estadual de Educação (SEDUC), Serviço Social da Indústria (SESI), Alfalit, Serviço Social do Comércio (SESC), Alfabetização Solidária (ALFASOL), e da própria UFPI.

O professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, André Lázaro, disse que o encontro tratava-se basicamente de uma oportunidade para mostrar os pontos fracos e fortes do Programa em questão. ?Trato a reunião com espírito fraterno, e que a gente se debruce sobre as razões que nos levam a fazer esse novo desenho do Programa?, disse o professor ao iniciar suas considerações no encontro.

Na ocasião, André falou dos planos para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), afirmando que o desejo do Ministério da Educação é passar da atual média 3,8 para a média 6, considerada padrão mundial, até o ano de 2021, ano este que o país completa duzentos anos de independência. Disse que a idéia é diminuir ao máximo o índice de reprovação, pois, segundo ele, é importante aprender na idade certa.

Esteve presente também, o professor da Universidade Federal da Paraíba, Timothy Ireland, que mostrou dados informando o número real de analfabetismo no Piauí, segundo dados coletados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em relação ao Programa Brasil Alfabetizado, mais precisamente o  de Alfabetização de Jovens e Adultos (AJA) e o de Educação de Jovens e Adultos (EJA), Timothy declarou que a maior preocupação está na real educação dos jovens e adultos, ?nossa preocupação não deve ser voltada para a estatística, e sim em dar educação a quem não teve, mas que deseja ter?, afirmou.

Márcia Bonfim