Através de parceira entre a Universidade Federal do Piauí, as Polícias Civil, Militar e Federal e a Prefeitura de Teresina, a Vila Pé do Arame foi retirada das proximidades do Colégio Agrícola de Teresina (CAT/CCA). Esta medida foi tomada para melhorar a segurança do campus, oferecendo maior tranqüilidade no deslocamento dos alunos para suas salas de aula.

A Vila Pé do Arame era uma região de aproximadamente 60 casas formada através de invasões próximas ao do CAT. ?O quintal da vila era a o campus da UFPI. Os moradores usavam o terreno para divertimento e ainda roubavam frutas. Isto deixava os alunos inseguros? afirma o chefe da Divisão de Segurança da UFPI, José de Ribamar.

Com essa parceria, as casas foram transferidas para um assentamento próximo à Avenida Presidente Kennedy e no seu antigo local está sendo realizada a obra de uma via pública para facilitar o fluxo de veículos naquela região.

Recentemente, a UFPI fez um investimento na segurança do campus. Cinco novas motos foram entregues para que o serviço de patrulha da Universidade fosse otimizado. A Divisão de Segurança também conta com um moderno sistema de comunicação por rádio que facilita a interação dos seguranças.

Outro fator importante para realização de um melhor trabalho em prol dos alunos e funcionários desta Instituição de Ensino Superior é a capacitação dos profissionais envolvidos com a segurança. ?Nossos homens são treinados com cursos de defesa pessoal, direito penal, ações contra incêndio, psicotécnico e direção operacional. Esse treinamento é atualizado a cada dois anos? informa José.

No total, a UFPI conta com 78 seguranças apenas no campus Petrônio Portella. Entretanto a administração superior não se descuida da segurança dos campi do interior. Cerca de 90 homens se ocupam de manter a tranqüilidade na UFPI de Parnaíba a Bom Jesus.

Entretanto, manter a paz no campus é uma tarefa árdua, visto que, este se localiza entre vias de acesso público. Para isso, a Universidade conta com a seguinte estrutura de ação: ?Temos homens na entrada e saída do campus, homens fixos na Biblioteca Central, na casa do estudante, no Tropen, circulando pelos centros e ainda cinco seguranças terceirizados que nos apóiam na vigilância noturna? afirma o chefe da Divisão de Segurança da UFPI.

Mas o trabalho de proteção do campus é eficiente e já comemora bons resultados. ?Na minha gestão procuramos mostrar os seguranças, promovendo uma ação ostensiva. Graças ao nosso trabalho, estamos há quase dois anos sem registrar nenhum assalto na UFPI de Teresina? garante José de Ribamar.

Lívio Galeno