O Grupo de Estudo e Pesquisa em Floricultura Tropical ? GPFLORA, Assessoria de Inovação, Tecnologia e Empreendedorismo ? ITEM, do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Piauí e o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Piauí ? SEBRAE ? PI realizaram visitas técnicas às Instituições governamentais e não- governamentais e de fomento para apresentar o documento ?CARTA FLORICULTURA TROPICAL?.

As visitas tiveram como objetivo apresentar as propostas levantadas durante o I Encontro de Estudos da Cadeia Produtiva da Floricultura Tropical no Piauí, realizado em 18 de novembro de 2006, envolvendo a todos na construção de ações para o desenvolvimento da Floricultura Tropical no Estado.

A floricultura hoje ganha projeção nacional e internacional, transformando?se em grande fonte de lucros para produtores rurais, paisagistas, decoradores, floristas, arquitetos, empresas de insumo e demais profissionais da área. São animadores o avanço nesse setor. O crescimento da floricultura deve-se não somente ao mercado externo, mas também, ao consumidor brasileiro, que compra cada vez mais a produção nacional.   A exportação de flores e plantas ornamentais para a Europa, segundo dados do Instituto Brasileiro de Floricultura ? IBRAFLOR, passou de 12 milhões de dólares no ano de 2000 para 28 milhões de dólares em 2005. Para 2007 a previsão é que essa cifra chegue a 80 milhões de dólares.

Em Teresina, no que se refere à Floricultura Tropical, os negócios nesse setor ainda são vistos como uma atividade familiar e todos os empreendimentos são informais. Cerca de 90% têm nível superior de ensino. A partir de 2005 com a entrada de novos empreendedores nota-se a profissionalização do segmento. No Piauí não existem números concretos sobre o volume de negócios gerados a partir desse segmento.

Somente 15 produtores de flores e folhagem tropicais, 01 produtor de flores temperadas, 47 floriculturas, 12 decoradores, 07 paisagistas e 11 empresas de eventos no Piauí  estão diretamente ligados a esse empreendimento,  segundo dados do SEBRAE.

Por Graça Rocha