A Universidade Federal do Piauí, a partir do ano de 2005, vem promovendo uma série de mudanças referentes à modernização das ações do órgão. Uma das principais mudanças foi a implantação das compras da universidade pelo sistema de pregão eletrônico.

O pregão eletrônico é uma modalidade de licitação que faz com que haja uma maior concorrência na contratação de empresas prestadoras de serviços. Implantado em maio de 2005, o sistema foi paulatinamente substituindo os outros tipos de licitações e hoje esta é a única modalidade de licitação na UFPI. A economia gerada pelos Pregões, atualmente, é revertida na aquisição de uma maior quantidade de materiais de consumo e permanentes como, móveis em geral,  equipamentos de informática e outros.

?Em 2006 foram realizados 89 pregões. Para se ter uma idéia, o valor estimado para os pregões eletrônicos no ano passado era de 18 milhões de reais, o valor licitado após a realização do pregão eletrônico caiu para 9,5 milhões, gerando uma economia de 6,7 milhões para a UFPI?, explica o Pró-Reitor de Administração, Prof. Ordônio Moita Filho.

Ele ainda exemplifica que no último Pregão Eletrônico realizado para a compra de materiais permanentes para a universidade, a concorrência chegou a 94 empresas de todo o Brasil. ?Antigamente, quando o sistema de compra era realizado por Concorrência, Tomadas de Preços e Convites, o número de participantes era reduzido, pois a participação das empresas era limitada?, diz.
  
A economia gerada por esse mecanismo possibilitou a instituição adquirir, no biênio 2005/2006, vinte e um novos veículos, 400 computadores, 70 data-shows dentre outros materiais. Na compra de veículos destaca-se um ônibus com 42 lugares, exclusivo para ensino, pesquisa e extensão.
  
Outro benefício recentemente implantado foi o sistema de Cotação Eletrônica para compras de até 8 mil reais. O objetivo desse sistema é ampliar a competitividade e racionalizar os procedimentos relativos a essas compras, aumentando a economia da UFPI.

?Hoje nós temos uma das melhores equipes de pregoeiros do Brasil. Tudo isso porque a Administração Superior investiu no treinamento do grupo e na aquisição de equipamentos modernos?, garante o Pró-Reitor.

João Bem