O Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em Educação Artística (NIPEA) junto com o Departamento de Métodos e Técnicas de Ensino (DMTE) promoverá no dia 07 de agosto, das 10h ou as 17h30, uma reunião visando à elaboração do "IV Prato Cheio de Arte e Cultura". O projeto ainda conta com o apoio do Instituto Arte na Escola, entidade sem fins lucrativos mantenedora de projetos em Arte-educação e reconhecida internacionalmente.

O projeto tem por objetivo criar condições para o aperfeiçoamento dos saberes docentes no processo de ensino-aprendizagem de Artes. O evento é realizado a cada final de período e promove cursos gratuitos como: oficinas de dança, música, artes visuais, teatro, colóquios e debates ministrados por estudantes e professores.

O "Prato Cheio" oferece à comunidade vivências em arte e cultura, mas também, conforme as possibilidades dos conhecimentos praticados na Universidade, está se estendendo, em parceria com outros departamentos, nas áreas de literatura, ciências agrárias, educação física entre outras. Desde sua primeira edição o evento vem unindo professores e alunos de diversos cursos em prol de um mesmo objetivo: levar à população carente atividades culturais.

"Nada mais justo, para os alunos que estão se formando em uma universidade pública, que devolver o conhecimento adquirido em prol da comunidade. É uma forma de dar satisfação à sociedade, já que esta mantêm a educação superior federal", diz o professor Francisco Carvalho, um dos responsáveis pelo projeto. Ele ainda acrescenta que o projeto já visitou associações, prefeituras do interior e até assentamentos.

O Prato Cheio de Arte e Cultura é essencialmente um projeto educativo, que começa na Disciplina Prática de Ensino de Educação Artística, coordenado pelo DMTE. "Como professora de Prática de Ensino, durante dois anos, pude conhecer a realidade desta disciplina tão negligenciada e desvalorizada pelos estudantes. Parecia que a própria profissão de professor não entusiasmava os aspirantes a ela. Quando, o professor Francisco Carvalho e eu pensamos num projeto pedagógico para levantar a auto-estima dos nossos estudantes, primeiro imaginei que eles não fossem aceitar o desafio, por insegurança ou despreparo, mas foi exatamente o contrário que aconteceu: os estudantes abraçaram a causa", diz a professora Carla Teresa, uma das organizadoras do evento.

Para informações: 3215-5813

Por João Bem