A Campanha de doação de medula óssea da Universidade Federal do Piauí realizada nos dias 07 e 08 de junho, através do Laboratório de Imunogenética e Biologia Molecular (LIBI) da UFPI, mobilizou a comunidade ufpiana e geral cadastrando cerca de 1.300 voluntários, o que contribuí para um aumento de quase 100% do cadastro no Estado do Piauí.

Durante os dois dias de sensibilização, o espaço externo da Biblioteca Central no Campus Ministro Petrônio Portela foi transformado em um ambiente de solidariedade, com um espaço de informações para explicar às pessoas como podem ser doadores de medula óssea e sobre a importância deste processo, além do trabalho de informação e sensibilização nos diversos centros de ensino do campus.  A comunidade universitária respondeu satisfatoriamente, integrando-se à UFPI na realização desta campanha em favor da vida.

Além disso, a campanha surtiu mais pontos positivos ao atingir à comunidade geral. Outros setores da sociedade, sensibilizados com o trabalho e cientes da importância deste, contataram o LIB para a possibilidade de realização da campanha. Para a coordenadora do LIBI, Semírames Jamil, o grande êxito foi que se conseguiu atingir  de forma direta, o grande público. ?É ótimo saber que as pessoas ainda estão sensibilizadas e que a campanha conseguiu entrar nos diversos setores da sociedade?, comenta.

Com a oportunidade de expandir a campanha, a universidade acredita que estará cada vez mais contribuindo para diminuir a problemática da compatibilidade e conseqüentemente, o amplo espaço que dificulta a chances de se encontrar um doador compatível. ?A mistura racial no Brasil é muito grande o que dificulta a identificação de um doador ideal?, afirma Semírames Jamil. Por isso a existência de um número cada vez maior de pessoas interessadas em doar medula óssea facilita a busca por um tipo compatível e quanto mais voluntários cadastrados nos bancos de doadores, maior será a possibilidade de se encontrar um doador que possa salvar a vida de um doente.

Por Jackelline Carvalho