A Campanha de doação de medula óssea da Universidade Federal do Piauí está pronta para ser lançada. Na manhã do próximo dia 07 de junho, a Biblioteca Central será transformada em um ambiente de solidariedade em que as comunidades acadêmica e geral poderão tornar-se membros ativos em favor da vida.

A UFPI transformará o compus Ministro Petrônio Portela em um grande setor de informações, a fim de explicar sobre todas as características e aspectos da doação. O que se pretende é sensibilizar a população para a grande importância de ser um doador de medula óssea. Estão nesta luta, em parceria, a UFPI, o HEMOPI, Central de Transplantes, Grupo de Apoio das Senhoras do Hospital São Marcos e Setor de Hematologia,

O trabalho vem sendo feito com dedicação pela coordenação da campanha para que os objetivos possam ser atingidos. Ainda no segundo período de 2005, os alunos da disciplina Tópicos Especiais em Comunicação do curso de Comunicação Social da UFPI realizaram a prática de produção das peças criativas da campanha sob a orientação e coordenação do Professor Iônio Silva. De início, os alunos fizeram pesquisas de público para identificar qual ponto a ser enfocando e de como a campanha deveria ser melhor esquematizada e produzida. Partindo desse ponto a universidade trabalhou para, tão logo que possível, colocar em prática a campanha. 

A UFPI diagnosticou duas problemáticas em relação à doação de medula óssea. A falta de informação por parte das pessoas gera o medo e dessa forma muitos não se sentem seguros para ser um doador. Um outro aspecto está intimamente ligado a este: com a desinformação a demanda de doares é pequena ou quase inexistente. Isto preocupa, pois a grande barreira a ser quebrada é o problema da compatibilidade entre doador e receptor.

A existência de um número cada vez maior de pessoas interessadas em doar medula óssea facilita a busca por um tipo compatível e quanto mais voluntários cadastrados nos bancos de doadores, maior será a possibilidade de se encontrar um doador que possa salvar a vida de um doente. É neste ponto que a UFPI priorizou a criação e produção da campanha. O mais importante é poder de forma direta contribuir para a demanda de doadores, sendo o ponto base, o cadastramento de pelo menos 1.500 voluntários à doação.
  
As atividades de sensibilização não serão restritas à comunidade teresinense. A UFPI pretende estender esta ação de solidariedade para os campus de expansão da universidade. Em etapas posteriores, as comunidades de Parnaíba, Bom Jesus e Picos também serão contempladas com a campanha e assim, estarão informadas de como podem ser membros  ativos e diretos nesta ação em favor da vida. A UFPI sabe da importância que é para um doente ter em mãos a garantia de que a vida é bastante futura e promissora e com esta campanha necessita e quer estender cada vez mais esta mentalidade.

Por Jackelline Carvalho