A Comissão da UFPI responsável pela projeção da Universidade Aberta do Brasil (UAB) estará durante toda esta terça-feira (11) no auditório da Associação Piauiense de Municípios para ministrar uma Oficina de Projetos. A atividade tem por objetivo orientar os prefeitos e representantes de educação dos municípios do Piauí na elaboração dos projetos de criação dos pólos municipais de apoio presencial da UAB.

A comissão apresentará um modelo de projeto aos prefeitos e representantes para que possam elaborar o documento, que deverá ser encaminhado à Secretaria de Educação à Distância até o próximo dia 13 de abril. O projeto deve contar com a descrição da infra-estrutura física e logística, recursos humanos e demonstrativo de sustentabilidade financeira e orçamentária do pólo proposto. Além da relação de cursos superiores pretendidos e a quantidade de vagas a serem disponibilizadas.

Os projetos enviados serão avaliados até o dia 30 de junho. Em setembro, serão iniciadas as atividades para adequação dos pólos selecionados, envolvendo desde a preparação de tutores à produção do material necessário para o curso, que está previsto para começar em março de 2007. O projeto piloto da UAB contará com a oferta de 10 mil vagas para curso de graduação em administração, ministrado a distância.

No último dia 03 de abril, a comissão realizou uma reunião no auditório da Associação Piauiense de Municípios para discutir a implantação do projeto no estado, que deverá ocorrer através de parcerias e/ou consórcios entre a UFPI e as prefeituras. Durante o encontro, o professor Newton Freitas anunciou que a Comissão Permanente de Vestibular da universidade já está trabalhando no sentido viabilizar a realização do vestibular da UAB.

O projeto Universidade Aberta do Brasil foi criado pelo Ministério da Educação, em 2005, tendo por objetivo articular um sistema nacional de educação superior a distância, no intuito de promover políticas públicas voltadas para a ampliação e interiorização da oferta do ensino superior gratuito e de qualidade no Brasil. Para tanto, o projeto prevê a parceria entre consórcios públicos nos três níveis governamentais: federal, estadual e municipal.

Por Cristal Sá