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Educação superior a distância será levada a todo país

08/04/2006 11:53

Priscilla Borges, da equipe do Correio

Um projeto inovador promete realizar o sonho de milhares de jovens brasileiros: o de obter um diploma de universitário. O Ministério da Educação criou um sistema nacional de educação superior a distância, chamado de Universidade Aberta do Brasil (UAB). O objetivo do programa é concentrar propostas de cursos de graduação de instituições públicas de todo o país. A expectativa é de que as parcerias entre as instituições públicas de ensino superior ofereçam cerca de 90 mil vagas para estudantes de todas as regiões brasileiras.

Para a coordenadora geral da UAB, Maria Medianeira Padoin, o projeto será de extrema importância para a educação brasileira. ?A Universidade Aberta vai revolucionar o Brasil, porque ela expande e democratiza o acesso ao ensino público superior para o interior do Brasil. E o principal: garante qualidade e responsabilidade na criação do processo?, destaca. Além da interiorização do ensino das federais, a coordenadora acredita que a proposta vai criar novas oportunidades de emprego, porque os pólos precisarão de tutores presenciais e os cursos, de modo geral, precisarão de tutores que cuidarão do andamento das aulas pela internet.

As discussões a respeito da UAB começaram em agosto do ano passado. Mas o programa tem previsão de durar pelo menos 10 anos. A Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e o Fórum das Estatais pela Educação, grupo formado por empresas estatais no sentido de desenvolver ações sociais para a educação, apoiaram a proposta desde o início. Em dezembro, o MEC lançou um edital convocando universidades e prefeituras para abraçarem a causa.

A idéia é que as instituições de ensino apresentem propostas de cursos e as prefeituras, projetos de pólos presenciais. Isso significa que as universidades serão responsáveis pela definição das ementas dos cursos (de graduação ou pós-graduação), preparação do material didático adequado e treinamento específico de professores que coordenarão as disciplinas dos cursos.

Já os governantes estaduais e municipais precisam oferecer uma estrutura física mínima para que algumas aulas presenciais sejam realizadas, fornecer computadores para os estudantes (se necessário), uma biblioteca de apoio e um local onde os tutores possam se encontrar com os alunos para tirar dúvidas e aplicar provas. Esse locais são os pólos presenciais. Maria Padoin espera que sejam criados cerca de 10 pólos por estado. ?Mas tudo vai depender da apresentação dos projetos?, ressalta.

As universidades e prefeituras interessadas em participar do programa precisam apresentar os projetos até 13 de abril. O edital com todas as informações necessárias para apresentar as propostas está disponível no site www.uab.mec.gov.br. As prefeituras que não possuem recursos financeiros para montar um pólo não devem desistir. Há várias saídas para solucionar a questão. É possível utilizar a estrutura de uma escola, por exemplo, no turno da noite. Pode-se firmar parcerias com governos estaduais para conseguir materiais ou ainda solicitar financiamento ao Fórum das Estatais. Empresas como o Banco do Brasil vão ajudar a patrocinar os pólos. A Universidade de Brasília também oferece auxílio às prefeituras interessadas em montar os projetos.

Fonte: Correio Braziliense/Andifes

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