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Feliz dia 8 de março a todas as mulheres que fazem a UFPI

07/03/2006 18:00

Mulheres docentes, servidoras e alunas, a Administração Superior, na pessoa do reitor, lhes rende as mais singelas homenagens neste dia 8 de março, torcendo para que todas vocês continuem firmes nesta nobre tarefa de fazer da UFPI uma grande universidade.

No Dia Internacional da Mulher, uma referência a 1857, quando um grupo de operárias têxteis de uma fábrica em Nova Iorque fez greve, ocupando a fábrica para reivindicar redução de carga horária, o reitor envia um abraço fraterno a todas as mulheres da comunidade universitária. 

Essas operárias que, por 16 horas de trabalho recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram trancadas na fábrica, que foi incendiada matando 130 mulheres. Em uma conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi deliberado que, em homenagem às mulheres mortas, o 08 de março seria o ?Dia Internacional da Mulher?        

Pretende-se com a homenagem chamar a atenção para a dignidade da mulher e levar a uma tomada de consciência do valor da pessoa, perceber a sua importância na sociedade, rever preconceitos e limitações que vêm sendo impostos à mulher.

A força da mulher brasileira, especificamente, é enfaticamente expressa neste poema da inesquecível Cora Coralina:

O Cântico da Terra

Eu sou a terra, eu sou a vida.
Do meu barro primeiro veio o homem.                         
De mim veio a mulher e veio o amor.                            
Veio a árvore, veio a fonte.     
Vem o fruto e vem a flor.              
Eu sou a fonte original de toda vida.                     
Sou o chão que se prende à tua casa.                       
Sou a telha da coberta de teu lar.                               
A mina constante de teu poço.                             
Sou a espiga generosa de teu gado                           
e certeza tranqüila ao teu esforço.                            
Sou a razão de tua vida.                                   
De mim vieste pela mão do Criado                                 
e a mim tu voltarás no fim da lida.                          
Só em mim acharás descanso e Paz.                                 
Eu sou a grande Mãe Universal.                              
Tua filha, tua noiva e desposada.                           
A mulher e o ventre que fecundas.                              
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.                       
A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.                      
Teu arado, tua foice, teu machado.                          
O berço pequenino de teu filho.  
O algodão de tua veste e o pão de tua casa. 
E um dia bem distante a mim tu voltarás.   
E no canteiro materno de meu seio tranqüilo dormirás.
Plantemos a roça. 
Lavremos a gleba.
Cuidemos do ninho, do gado e da tulha
Fartura teremos e donos de sítio felizes seremos.

Por Graça Rocha

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