A Universidade Federal do Piauí estará lançando na próxima segunda-feira (06) o Projeto ?Infra-estrutura computacional para apoio à pesquisa: usando software livre para produzir conhecimento?. O lançamento acontecerá às 10 horas, no Salão Nobre da Reitoria. O projeto pretende incentivar a utilização de softwares livres no Piauí e aumentar a quantidade e qualidade da produção científica da UFPI.
 
O projeto, elaborado pelos professores Gildásio Guedes Fernandes e Newton Freitas, está sendo financiado pelo Governo Federal, que já destinou mais de R$ 500 mil para a aquisição de 300 microcomputadores e equipamentos de rede. Ao todo serão criados cerca de 25 laboratórios de informática, a serem distribuídos pelas unidades de ensino da UFPI. Os laboratórios permitirão um maior acesso ao portal de periódicos da CAPES e principais bibliotecas digitais.
 
Nos microcomputadores será utilizado o software livre KUIA, uma versão do sistema LINUX desenvolvida pelos alunos de Ciências da Computação Luís Fernando Maia e Juan Marcus Ibiapina. A elaboração do software foi coordenada pelo professor Francisco Vieira de Souza e contou com a colaboração dos estudantes Gláuber Hélcias e José Vigno.

O professor Gildásio Guedes lembra que, a partir da implantação do KUIA, os equipamentos computacionais ficarão bem mais baratos, já que não haverá necessidade de compra da licença de uso de softwares proprietários, que aumenta em até 30% o valor final dos aparelhos.

O sistema KUIA será instalado em todos os computadores dos novos laboratórios, o que gera a necessidade de capacitar a comunidade universitária para o uso das máquinas. O treinamento será oferecido aos professores, alunos e servidores da universidade, de acordo com os setores e nível de conhecimento dos segmentos.

O projeto ainda será utilizado para preparar a rede da UFPI para a REDECOMEP - Rede Comunitária Metropolitana de Educação e Pesquisa, que possibilitará a transformação da atual rede de 4.5 Mbps para 1024 Mbps, podendo chegar a alcançar uma velocidade até 20 vezes maior.

Por Cristal Sá