ISSN 1518-7772
XIX Seminário de Iniciação Científica
II Seminário em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
20 a 22 de Outubro de 2010

Destaque Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação


1° Lugar

André Igor Oliveira Prado(bolsista PIBITI/UFPI)
Orientador: Lívio César Cunha Nunes (Dpto. de Bioquímica e Farmacologia – UFPI)
Trabalho: CARACTERIZAÇÃO DO MESOCARPO DO BABAÇU (ORBIGNYA SP) DE REGIÕES DO PIAUÍ E MARANHÃO E SUA VIABILIDADE NA PRODUÇÃO DE COMPRIMIDOS.

Os fármacos raras vezes são administrados isoladamente, eles fazem parte de uma formulação combinada com um ou mais agentes não medicinais com funções farmacotécnicas. Com o uso seletivo desses agentes não medicinais, denominados excipientes farmacêuticos, resultam formas farmacêuticas de vários tipos. O babaçu (Orbignya sp.) é usado a muito tempo pela população como um alimento e tem, hoje, a possibilidade de ser aproveitado também na área farmacêutica. A partir do seu processamento obtém-se o farelo de babaçu. O estudo desenvolvido teve como objetivo verificar as propriedades reológicas do babaçu e a viabilidade de utilização do mesocarpo de babaçu como excipiente farmacêutico na produção de comprimidos na indústria farmacêutica.


2° Lugar

Rogério Almiro Oliveira Silva(bolsista do PIBITI/CNPq)
Colaboradores: Katiane Cruz Magalhães Xavier (Depto de Química – UFPI), Patrícia Santos Andrade (Depto de Química - UFPI), José Milton Elias de Matos (Depto de Química - UFPI), Luiz de Sousa Santos Júnior (Depto de Química - UFPI)
Co-Orientadora: Ana Lúcia Nunes Falcão de Oliveira (Depto de Química - UFPI)
Orientador: Maria Rita de Morais Chaves Santos (Depto. de Química – UFPI)
Trabalho: PROCESSO DE OBTENÇÃO DE ARGILAS PILARIZADAS COM O COMPLEXO DE Ga(NO3)3.XH2O PARA TESTES CATALÍTICOS

A argila é um material natural formado por partículas cristalinas muito pequenas de minerais chamados de “argilominerais” (ou minerais argilosos). Os compostos químicos encontrados nesse material são silicatos hidratados de alumínio e ferro, elementos alcalinos e alcalinos terrosos, além dos argilominerais fazerem parte da estrutura das argilas, encontram- se ainda em sua composição: matéria orgânica, sais solúveis e partículas de quartzo, pirita e outros minerais residuais e ainda minerais não-cristalinos ou amorfos (SOUZA et al., 1989). As argilas podem ser submetidas aos processos de intercalação e pilarização, que proporcionam uma melhoria nas suas propriedades. A intercalação é uma propriedade em que determinados compostos inorgânicos ou orgânicos podem penetrar nos espaços das intercamadas estruturais aumentando a dimensão da unidade estrutural. Já no processo de pilarização ocorre a preparação do agente pilarizante e a pilarização propriamente dita, onde é feita a intercalação tanto de cátions organometálicos complexos, como de polihidroxicátions, que por aquecimento posterior geram compostos pilarizados. Esses compostos constituem um novo tipo de material com propriedades catalisadoras desejáveis em processos petroquímicos de obtenção de combustíveis de alta qualidade (LEITE et al., 2000). Considerando as características e propriedades da argila branca, o presente trabalho tem como objetivo determinar a composição química, analisar o comportamento térmico, intercalar com complexo de gálio, com o objetivo de verificar a estabilização do complexo de Ga(NO3)3.xH2O no espaço interlamelar da argila e realizar testes catalíticos.


3° Lugar

Nara Vanessa dos Anjos Barros(bolsista do PIBIT/CNPq)
Colaboradores: Bruna Raquel Lopes Araújo Sousa (Depto de Nutrição – UFPI), Leanny Keyla Lustosa de Almeida (Depto de Nutrição – UFPI), Natália Quaresma Costa (Depto de Nutrição – UFPI), Maria do Socorro Soares Alves Santos (Depto de Nutrição – UFPI), MSc. Marcos Antônio de Mota Araújo (Estatístico, FMS-THE/PI)
Orientador: Regilda Saraiva dos Reis Moreira Araújo (Depto de Nutrição – UFPI)
Trabalho: ELABORAÇÃO DE PRODUTOS FORTIFICADOS COM FIBRAS DE CAJU (ANACARDIUM OCCIDENTALE L.), MEL E MANDIOCA

O acúmulo de atividades tem alterado o ritmo de vida das pessoas, o que gera mudanças em seus hábitos alimentares. A falta de tempo para as refeições tem levado ao aumento do consumo de “fast-food” e de alimentos prontos ou semiprontos. Dentre estes alimentos, destaca-se o consumo crescente de hambúrgueres, representando os lanches preferidos de crianças, adolescentes e muito apreciados por adultos. O consumo excessivo de alimentos desse tipo pode acometer a população de problemas nutricionais como excesso de peso, obesidade, risco coronário, diabetes e câncer (SOUSA e SREBERNICH, 2007). As barras de cereais surgiram em função da procura cada vez maior das pessoas por produtos naturais, nutritivos e saudáveis. Essas barras são um meio prático e conveniente de ingerir nutrientes (CARVALHO, 2008). Em virtude da mudanca no estilo de vida da populacao e a crescente necessidade por alimentos de facil acesso, baixo custo e valor nutritivo agregado, propoe-se elaborar dois produtos fortificados com materias-primas regionais, um produto de carne bovina tipo“hambúrguer” adicionado de fibra de caju e uma barra de cereal fortificada com mandioca, mel e fibras de caju, e verificar a aceitabilidade desses produtos. Metodologia Os cajus utilizados foram doados pela Embrapa Meio Norte-PI, segundo seu estado de maturação. As demais matérias-primas utilizadas na preparação dos produtos foram obtidas no mercado local varejista de Teresina-PI. Para obtenção da fibra de caju seguiu-se as etapas de: Seleção; Lavagem e Sanificação; Descastanhamento; Desintegração e Filtração; Prensagem da fibra úmida. Foram desenvolvidas três formulações de hambúrgueres: com 20, 30 e 50% de fibra de caju. Além da fibra de caju, os hambúrgueres elaborados tiveram uma percentagem de carne bovina moída em sua constituição. Para a produção do hambúrguer, seguiu-se o fluxograma: Mistura de matérias- primas?.Homogeneização? Modelagem manual? Acondicionamento? Congelamento. Para a análise sensorial, estes foram descongelados e fritos em óleo de soja, por cerca de 2 a 5 minutos. Para a barra de cereal seguiram-se as etapas: Trituração do biscoito tipo maisena; Adição dos ingredientes secos; Mistura; Preparo do xarope de aglutinação; Homogeneização; Enformagem; Prensagem; Repouso; Corte; Embalagem; Armazenamento. As determinações de umidade, cinzas, proteínas, lipídeos, pH, e vitamina C foram realizadas em triplicata, tanto nos hambúrgueres crus quanto nos cozidos, segundo a metodologia da A.O.A.C. (1998) e do IAL (2005). A avaliação sensorial dos hambúrgueres foi realizada por meio de um painel sensorial composto por 48 julgadores não-treinados, de ambos os sexos e com idade entre 18 e 45 anos, recrutados na Universidade Federal do Piauí, após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Aplicou-se o Teste de Comparação Múltipla, a fim de verificar se existe diferença e o grau desta diferença entre as três formulações desenvolvidas e uma amostra padrão. Esta amostra padrão constituiu-se de um produto de marca comercial conhecida e bastante aceito pelos consumidores. Além disso, para verificar a aceitabilidade do produto elaborado, realizou-se o teste de Escala Hedônica, onde os provadores julgaram as amostras e atribuíram notas que variavam de 1 a 9 ao produto, variando de desgostei muitíssimo (nota 1) a gostei muitíssimo (nota 9), conforme a metodologia descrita por Dutcoski, (2007). Para análise dos dados criou-se um banco de dados no Programa EPI-INFO, versão 6.04b. Para verificar associação foram utilizados o Teste de Kruskal-Wallis e a Análise de Variância – ANOVA. O projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da UFPI, sendo aprovado em seus aspectos éticos e metodológicos. Os julgadores que fizeram parte da avaliação sensorial assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, conforme as Diretrizes e Normas para Pesquisa com Seres Humanos, estabelecidas pela Resolução 196 / 96.

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