ISSN 1518-7772
XIX Seminário de Iniciação Científica
II Seminário em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
20 a 22 de Outubro de 2010

Destaque Iniciação Científica: Ciências da Vida


1° Lugar

Wanna Santos de Araújo(bolsista do PIBIC/CNPq)
Orientador: Flávio Ribeiro Alves (CPCE-Bom Jesus-PI)
Trabalho: Plasticidade das células-tronco isoladas a partir do epitélio olfatório de cães sem raça definida (Canis familiaris Linnaeus, 1758)

As células-tronco são definidas como progenitores celulares passíveis de auto-renovação, diferenciando-se em múltiplos tipos celulares, resguardando, ainda, a habilidade de reconstrução in vivo de um dado tecido (LAKSHMIPATHY e VERFAILLIE, 2005). A organização funcional do epitélio olfatório é muito semelhante nos organismos que vão desde os insetos aos mamíferos, sugerindo que ele representa uma solução eficaz para problemas comuns em ambas as espécies (KLOPPENBURG e MERCER, 2008). Em suas investigações, Kobayakawa (2007) observaram que em ambos, insetos e mamíferos, odorantes se ligam aos receptores dos cílios ou dendritos dos neurônios receptores olfativos (ORNs), cada um dos quais exprime uma ou um pequeno número de tipos de receptores. Relatos realizados por Maslov et al. (2004) sugeriam que alguns tipos celulares residentes entre as GBCs podem funcionar como progenitores multipotentes capazes de dar origem a neurônios e a todos os tipos de células do epitélio e, portanto, podem ser as células-tronco totipotentes deste epitélio. Deste modo, buscamos neste trabalho verificar a plasticidade das células-tronco ou progenitores celulares obtidos em cultivo de células do epitélio olfatório, utilizando o cão como modelo animal, observando a principal via de comprometimento destas células e seus níveis de diferenciação (osteogênica, adipogênica, neurogênica), com vistas a contribuir em pesquisas futuras e o uso potencial destas células aplicadas à terapia celular tanto em humanos quanto em animais.


2° Lugar

Cacilda Castelo Branco Lima(bolsista do PIBIC/CNPq)
Co-Orientador: Marcoeli Silva de Moura (Depto Patologia e Clínica Odontológica - UFPI)
Orientador: Lúcia de Fátima Almeida de Deus Moura (Depto Patologia e Clínica Odontológica – UFPI)
Trabalho: Avaliação da saúde bucal de crianças que frequentaram um programa odontológico de atenção materno-infantil - Estudo Longitudinal

Um grupo de professoras do curso de Odontologia da Universidade Federal do Piauí (UFPI) implantou no Instituto de Perinatologia Social do Piauí (IPSP), na cidade de Teresina-PI, Brasil, um projeto de extensão universitária – Programa Preventivo para Gestantes e Bebês (PPGB) – cujas metas estão centradas na recuperação e manutenção da saúde bucal de gestantes e crianças na faixa etária de zero a 36 meses (MOURA, 2001; MOURA, 2009). As ações executadas no PPGB foram avaliadas por ocasião de tese de doutorado defendida na Universidade de Brasília (UnB) com o título AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE SAÚDE BUCAL DE CRIANÇAS QUE FREQUENTARAM UM PROGRAMA ODONTOLÓGICO DE ATENÇÃO MATERNO- INFANTIL no ano de 2006. As conclusões demonstraram que as crianças que tinham freqüentado o PPGB apresentaram melhores condições de saúde bucal que as outras crianças que não tiveram acesso ao programa (MOURA, 2006). O presente estudo tem por objetivo avaliar, de forma longitudinal, a saúde bucal de indivíduos que freqüentaram um programa odontológico de atenção materno-infantil (PPGB).


3° Lugar

Dorival Mendes Rodrigues Junior(bolsista do PIBIC/CNPq)
Colaborador: Alesse Ribeiro dos Santos(Urologia – UFPI)
Co-Orientador: Pedro Vitor Lopes Costa(Dpto Materno Infantil – UFPI)
Orientador: Benedito Borges da Silva (Dpto Materno Infantil – UFPI)
Trabalho: Efeitos do tamoxifeno na proliferação celular do endométrio de ratas em estro permanente

O tamoxifeno (TAM) é um modulador seletivo dos receptores de estrógenos (SERM) de primeira geração, previamente usado no tratamento endócrino do câncer de mama, sendo a primeira droga aprovada nos Estados Unidos, para a quimioprevenção deste câncer em mulheres de alto risco (FISHER et al., 1998). Embora o tamoxifeno seja considerado uma droga antiestrogênica no tecido mamário, alguns estudos recentes tem mostrado uma ação opositora desta droga no endométrio levando a hiperplasias, pólipos e carcinomas (COHEN, 2004; GIELEN et al., 2008; SINGH et al., 2007). Contudo, é possível que a ação agonista ou antagonista do tamoxifeno no endométrio dependa dos níveis circulantes de estrogênio (GIELEN et al., 2005; PATRIARCA et al., 1996). Assim, diante da escassez de estudos, avaliando o comportamento do tamoxifeno no endométrio em estado de anovulação crônica, no qual o tecido alvo encontra-se sobre constante estimulação pelo estrogênio, e utilizando um marcador mais sensível como o Ki-67, é que propomos o presente estudo.

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