ISSN 1518-7772
XIX Seminário de Iniciação Científica
II Seminário em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
20 a 22 de Outubro de 2010

Destaque Iniciação Científica: Ciências Exatas, da Terra e Engenharias


1° Lugar

Ismayle de Sousa Santos(bolsista do PIBIC/CNPq)
Orientador: Pedro de Alcântara dos Santos Neto (Depto. de Informática e Estatística – UFPI)
Trabalho: Uso de testes funcionais para a geração da documentação de usário de software

Durante o desenvolvimento de um software, a criação dos documentos necessários é sem dúvida uma das etapas que mais consome recursos. Isso porque a maior parte desses artefatos ainda é gerada manualmente. Dentre os documentos que precisam ser criados, a Documentação de Usuário (ou Manual de Usuário) do Software têm um destaque especial por ser um material impresso ou eletrônico que provê informações para os usuários de um software (IEEE, 2001). O grande problema da criação de documentos são os custos. O tempo gasto para se gerar a documentação necessária varia muito, mas em geral, ele corresponde a uma porção significativa do tempo total do projeto. Jones (CAPERS, 2007), por exemplo, sugere que em projetos de sistemas Web, o custo da Documentação de Usuário é de cerca de 10% do custo total do projeto, o que, segundo ele, corresponde a um terço do tempo gasto na codificação desse tipo de sistema. Assim, desenvolveu-se um método e implementou-se uma ferramenta que permitem a geração da Documentação de Usuário a partir de scripts de testes funcionais de software. Isso possibilita uma redução do tempo gasto na sua criação, ao mesmo tempo em que incentiva a implantação dele no processo de desenvolvimento de software. Ademais, devido às constantes mudanças no software, tal documento fica desatualizado em pouco tempo, principalmente porque a criação dele de forma manual é uma atividade muito cansativa. Logo, a geração automatizada da Documentação de Usuário favorece para que este permaneça sempre atualizado.


2° Lugar

Gustavo Rodrigues de Sousa Júnior(bolsista do PIBIC/CNPq)
Colaboradores: José Arimatéia Dantas Lopes (Depto. de Química – UFPI), Antônia Maria das Graças Lopes Citó (Depto. de Química - UFPI)
Orientador: Sidney Gonçalo de Lima (Depto. de Química – UFPI)
Trabalho: Análise de biomarcadores neutros: Seco-Hopanos e Carotenóides aromáticos em amostras de óleo da bacia Sergipe-Alagoas.

Em geoquímica orgânica, os carotenóides aromáticos podem ser usados para indicar a origem da matéria orgânica que contribuiu para a formação de uma dada acumulação. Isso é possível porque os carotenóides se originam de grupos específicos de fitoplâncton. Dentre os carotenóides destacam-se os arilcarotenóides isorenieratano e clorobacteno. Sua ocorrência é devida somente a bactérias fotossintéticas e alguns actiomicetos, que são anaeróbios fotossintéticos. Desse modo, os carotenóides aromáticos são indicadores de condições euxínicas na zona fótica da coluna de água (PETERS et al., 2005). 8,14-Seco-hopanos com anel D aromático ocorrem em muitos óleos brutos e rochas- geradoras, mas são particularmente abundantes em óleos e betumes carbonato-derivados. Esses compostos são presumivelmente mais resistentes à biodegradação, mas sua relativa suscetibilidade ainda não foi determinada. Esses compostos podem ser formados durante a diagênese provavelmente por perda do grupo metil em C-28 durante a aromatização do 8,14-secohopanos. A grande utilidade desses compostos na avaliação do grau de biodegradação ainda precisa ser determinada (PETERS et al., 2005).


3° Lugar

Helder Alexander Santos e Costa(bolsista do PIBIC/CNPq)
Colaborador: M. L. Vega, J. M. Guimarães Neto, R. M. Ibiapina
Orientador: A. A. Hidalgo (Depto. de Física –UFPI)
Trabalho: Propriedades de transporte de células solares orgânicas

Com a descoberta dos polímeros conjugados no final dos anos 70, desenvolveu-se um grande interesse na fabricação de dispositivos semicondutores orgânicos, devido ao seu uso prático que pode combinar propriedades elétricas típicas de materiais inorgânicos com certas características plásticas, como flexibilidade e transparência óptica. Entre outras propriedades práticas podemos citar baixo custo de produção e fácil processamento, sendo assim o motivo de grande atividade de pesquisa na área de eletrônica orgânica. Tais características permitem aplicações inusitadas na eletrônica, dentre elas, OLED’s, transistores, diodos, laser, fotodiodos, células solares e memórias. O rápido avanço nesta nova linha de pesquisa possibilita a produção em larga escala de alguns destes dispositivos, tornando-os comerciáveis. Este trabalho consiste no estudo de transporte de dispositivos para células solares orgânica a base de MEH-PPV com óxido de titânio (TiO2) e a base de MEH-PPV com Porfirina (ZnTPP). Estas misturas formam uma junção PN em que a camada de MEH-PPV é caracterizada pelo transporte de elétrons e a camada de TiO2 é caracterizada pelo transporte de buracos, logo a dissociação do éxciton ocorre na interface MEH-PPV/TiO2 [1]. Agora o MEH-PPV com ZnTPP formam uma heterojunção volumétrica, onde a dissociação do éxciton ocorre na interface de nível molecular. Estudamos também abordagem teórica do funcionamento de uma célula solar orgânica, onde propomos um circuito equivalente para uma possível descrição do funcionamento dos dispositivos, e determinamos os parâmetros que caracterizam o funcionamento destas células solares orgânicas.

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